A avaliação, bem como o supervisionamento, de profissionais em cargos de
liderança devem receber tratamento diferenciado daquele dispensado aos
profissionais que ocupam cargos de menor nível hierárquico, indo muito além da
assiduidade, pontualidade e domínio da função.
Isso porque, explica a diretora de Recursos Humanos da Trevisan Outsourcing,
Priscila Soares, o reflexo do líder na equipe é muito grande, sendo que a forma
como ele lidera pode impactar tanto positiva como negativamente nos resultados
da equipe.
Avaliação
Ainda segundo Priscila, a avaliação de profissionais em cargos de liderança
deve ser dividida em quatro frentes: liderança, gestão, fatores interpessoais e
fatores conceituais.
No primeiro caso, diz ela, é observado se o profissional possui poder de
negociação, inteligência emocional e pensamento estratégico. Além disso, é
observado se a pessoa sabe delegar, formar sucessores e se possui adaptabilidade
às diferenças dos profissionais que formam sua equipe, sabendo desenvolver o
melhor de cada um.
Quando o assunto é gestão, a operação do negócio, planos, implementação de
projetos, gerenciamento do tempo e familiaridade na área de TI (Tecnologia da
Informação) são os itens que mais pesam.
Já nos fatores interpessoais e conceituais, o gerenciamento da diversidade,
conflito e formação de redes sociais são os mais importantes no primeiro
quesito; enquanto que o fomento à inovação, a análise de problemas e as decisões
alternativas são os que mais pesam no segundo.
Supervisão
No que diz respeito à supervisão, Priscila explica que enquanto o ponto de
controle de profissionais que ocupam menor nível hierárquico se dá de forma
minuciosa, com foco nos detalhes, no passo a passo das tarefas; com os líderes,
o controle é feito de outra forma.
Na opinião dela, neste caso, é preciso observar os relatórios e as reuniões
de governança, nos quais pode-se observar o desempenho da área, a evolução do
processo, os resultados e as principais dificuldades.