As férias de meio de ano são um respiro na rotina de muitos brasileiros. Mas
o período de descanso, tradicionalmente, também é um período de muitos gastos.
Passagens e hospedagem pesam no bolso de quem decidiu viajar. E mesmo aqueles
que preferiram ficar em casa, acabam gastando com lazer, passeios e alimentação
fora de casa.
No fim, para quem não se planejou financeiramente, as férias podem resultar
em dívidas. “As pessoas em sua maioria ainda não são organizadas financeiramente
para realizarem seus sonhos e isso faz com que as viagens necessitem de ações
especiais”, afirmou o terapeuta financeiro Reinaldo Domingos.
Seis dicas para evitar dívidas
Para ajudar aqueles que querem viajar com prazer, mas sem dívidas, o
especialista dá seis dicas:
Conscientize-se: a primeira regra para se divertir sem prejudicar o
bolso é ter consciência do limite de gastos. Se o dinheiro não é suficiente para
realizar as férias dos sonhos, contente-se com diversões mais baratas. Aproveite
a economia para começar a planejar as próximas férias e, quem sabe, realizar seu
desejo.
De olho nos gastos: mesmo aqueles que realizaram um planejamento
financeiro devem ficar atentos a quanto estão gastando. É preciso adotar
cuidados e detalhar todos os gastos que terá com a viagem, além de considerar os
passeios e possíveis imprevistos.
De olho no bolso: gastar de acordo com o que se tem no bolso é passo
fundamental para quem quer aproveitar as férias sem dívidas. “Com isso, é
possível saber quanto gastará e elaborar roteiro dentro dessa realidade, o que
deve ser feito junto com a família”, afirma o educador.
Cheque especial e cartão de crédito: no período de férias, as famílias
tendem a abrir concessões para elas mesmas. Por isso, entrar no cheque especial
e abusar do cartão de crédito nesses períodos é muito comum. “O uso
descontrolado terá como efeito o endividamento com juros muito altos. Depois que
entrou nessas linhas de crédito será muito difícil sair, pode ter certeza”.
Histórias devem ficar para depois: durante as viagens é comum ligar
para parentes e amigos para contar o quanto um lugar é bonito ou o quanto está
divertido estar ali. O problema é que, no fim, a conta de telefone só aumenta.
“Deixe para se aprofundar nas histórias de viagem quando voltar. Será mais
divertido”.
Em casa também é divertido: férias não precisam ser, necessariamente,
sinônimo de viagem. Para quem está com bolso apertado, é possível se divertir
mesmo em casa. E, com isso, economizar. Veja a programação cultural e de lazer
da sua cidade ou de cidades próximas. Muitas vezes, a diversão está ao lado. No
fim, ganha a família e o bolso.