Carreira / Emprego - Mais que talentos, empresas agora querem profissionais "top talent", diz consultora
Se o mercado de trabalho está aquecido, ele também está cada vez mais
exigente. Tanto é que as empresas querem mais que profissionais talentosos, elas
querem um perfil que a consultora Patrícia Tacaoca, da Kienbaum, empresa de
recursos humanos, chama de profissionais “top talent”.
Segundo ela, jovens com espírito de liderança e formados em instituições de
primeira linha não mais bastam para sanar as necessidades de algumas empresas.
Essas características apenas são parte de um perfil mais apurado.
“[As] empresas estão atrás de jovens que já tragam uma certa bagagem”, afirma.
“Na área contábil-financeira, por exemplo, alguém que já tenha tido a
experiência de fechar um balanço. É mais do que um estagiário ou um trainee”,
exemplifica a consultora.
Um "top talent"
Experiência no exterior, domínio em uma segunda língua estrangeira e
experiência em cargos de responsabilidade são algumas características de
profissionais top de linha. “Estamos falando de um jovem de até 32 anos que
tenha excelente formação e uma experiência de quatro ou cinco anos em grandes
empresas”, explica Patrícia.
Ela acrescenta que os profissionais “top talent” não são recém-formados, mas são
jovens com pós-graduação ou mesmo com MBA (Master Business Administration) em
instituições reconhecidas.
Considerando as habilidades comportamentais, a consultora ressalta que um “top
talent” precisa estar além dos requisitos básicos do mercado de trabalho, como
perfil de liderança, gestão de pessoas, iniciativa, critividade, dinamismo e
comprometimento.
O diferencial
O que diferencia um profissional “top talent” de um talento no mercado de
trabalho? Para a consultora, a resposta é a experiência em grandes empresas,
alguma experiência em gestão e formação sólida em todos os níveis.
Entre as competências, além das gerenciais, a que diferencia os dois perfis é a
visão empreendedora. “Esse fator é um dos mais importantes para um profissional
'top talent'”, afirma.
E, embora as exigências sejam altas, não são só multinacionais que querem esses
profissionais. “Empresas de pequeno porte, mas com fortes perspectivas de
crescimento, também requisitam esses profissionais”, completa.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Camila F. de Mendonça
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