É comum ouvirmos que os profissionais devem ter atitudes proativas e não ter
medo de arriscar no trabalho e na carreira.
A consultora de Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo,
Jane Souza, alerta sobre esse última sugestão. Para ela, ao assumir um risco, o
profissional pode acabar por acarretar prejuízo à empresa ou até mesmo à
carreira.
“Ao falar em risco, é necessário ter cuidado. Existem profissões que não
podem arriscar no trabalho, como um operador de bolsa, diferentemente de um
publicitário. Tudo é relativo”, explica.
Use a experiência a seu favor
De acordo com Jane, o principal meio de avaliação sobre se vale a pena
arriscar é a própria experiência. “Profissionais menos experientes costumam ser
mais ansiosos”, diz.
O medo de arriscar por falta de coragem ou timidez pode ser prejudicial à
carreira. Segundo Jane, ao comparar uma pessoa que arrisca mais com um
profissional que nada sugere, é possível perceber que o tempo de alcance dos
objetivos é diferente, pois aquela pessoa que tem medo demorará mais.
Momento certo de sugerir
A sugestão mais arriscada deve ser bem avaliada antes de ser apresentada ao
líder ou de ser colocada em ação.
A especialista afirma que, antes de apresentar uma ideia ou sugestão, é
preciso analisar a cultura e a situação financeira da empresa, além de saber se
o processo sugerido não será inviável porque atingirá a estrutura da equipe ou
terá custo muito alto.
“Para buscar novos caminho ou sugerir algo novo, é necessário fazer um estudo
de diversos fatores. Ao apresentar, o profissional deve estar preparado para
responder dúvidas, além de apresentar dados completos, como custo e forma de
operação”, orienta Jane.
Para poder sugerir novas ideias, uma das principais fontes é o cotidiano
do profissional, mas cursos, workshops, palestras e livros também podem ajudar a
encontrar respostas.