Pamonha! Pamonha de Piracicaba! Vem pra caixa você também! Mais Barato, Mais
Barato! Cobrimos qualquer oferta anunciada pela concorrência! Olá, tenha um
péssimo dia, digite o código tal para isso e tal para aquilo!... Formulas para
impactar o retorno da atenção se estendem até o resolver das soluções. Os
ingredientes de uma boa feijoada, além da sobremesa, devem estabelecer um
vínculo com o inconsciente do consumidor que o faça pender pela natural
disposição de voltar no mais breve tempo possível.
Na venda tradicional, estabelecemos um contato preiteando um contrato de
vínculos que nos obriga a prestar ou transferir algo que passa a ser de direito
do comprador pela troca de uma determinada contraprestação.
Na venda consultiva (um processo evolutivo necessário para o exercício da
competitividade), procuramos estabelecer relações estáveis com o cliente, em
métodos constantes de criação, que visam o estabelecimento de vantagens mútuas
quando da produção da venda, proporcionando valores agregados que adicionem os
desejos normais dos clientes.
Vender mais, significa conseguir superar os principais entraves que rejeitam a
manutenção ou mesmo a adição de novos consumidores a sua carteira de negócios.
Variáveis como preço, produto e serviços estão entre as principais razões que
fazem com que percamos ou mesmo deixemos de conquistar nosso crescimento:
Preço - Mas senhor... o nosso é mais barato? ... Não exercendo o papel de
vendedor, mas o de consumidor, digo a vocês que mesmo quando “commodities”, dia
a dia nós vamos incluindo mais e mais valores as decisões, tais como: segurança,
garantias acima da marca (do fornecedor, da empresa que vende, dos funcionários
que a representam...), credibilidade do conjunto, bem-estar proporcionado pelas
instalações (como ambiente estendido do lar ou como ambiente de fuga do lar),
constância na manutenção do alto astral de quem nos atende e mais mil
detalhes... que reforçam a tese de que o conjunto ofertado nos transfere desejos
acima do perguntar... O quanto custa?
Diria que os avanços da transformação vão de um mero compromisso profissional
para uma integração conjunta pelo comprometimento ao negócio, construindo coisas
e criando a direção que pretendemos. Nesse caso, o ambiente, sua formação física
e humana fazem a revolução de conjuntos (criar, inovar e surpreender) que em
muito favorece o empenho da produção qualificada e diversificada. Caso contrário
as estatísticas ainda mostram que perdemos em média, por ausência de reposição
do açúcar, cerca de 10% da carteira anual das nossas conquistas.
Produto – Não gosto do produto (dito pelo cliente) X Não sabemos trabalhar
adequadamente na sua oferta (questionamento da organização pela ausência de
características consultivas em vendas)?
Uma boa venda de um produto, e após seu uso e aceitação, em média oferece uma
probabilidade de 30% em relação à manutenção de um cliente por longo prazo. A
credibilidade, conhecimento e aprendizado do vendedor em relação ao seu mercado,
propiciam a abertura seqüencial da mesma porta (como novos produtos e soluções)
e um boca a boca expansionista pela satisfação dos cativos. Trabalhar nessas
técnicas expositivas pode criar um diferencial gerando retenção de até 90% dos
clientes por longo prazo. Quando se aprende a fazer bem feito estamos
assegurando nossa presença ao mesmo tempo em que consolidamos a rentabilidade do
negócio.
Preço e Produto – Soma-se a redução de 10% de perdas por preço e mais um
potencial de 90% de retenção pela oferta criativa de produtos aliados a
processos de relacionamento e chegamos a um universo de 100% (isso se a minha
somatória otimista estiver correta...).
Serviços – Ótimo! Tudo estaria resolvido, se todo o foco do negocio fosse tão
bom nas ofertas, como na prestação da competência (preço e produto) para manter
ativado as relações tangíveis de um negocio bem sucedido. Revisando, em média e
dentro das estatísticas, os preços podem justificar perdas de 10% e produtos
abordados inadequadamente limitam a oportunidade de expandir, porém é no foco do
atendimento (fator obrigatório do entendimento único de que vender é
responsabilidade tanto do presidente, como do faxineiro) aonde colocamos tudo
abaixo com índices que se responsabilizam por até 70% das desistências dos
clientes por opções melhores.
As fases de um Vendedor:
Já vivemos a fase do “VENDEDOR PRESSÃO” (aquele que não se importava com o que
estava vendendo).
Já passamos também pelo “VENDEDOR PRODUTO” (que na maioria das vezes
demonstravam um conhecimento superficial sobre “o mix” oferecido, e com
ideologias do tipo se acertar quem sabe compram alguma coisa...).
Depois evoluímos para “O VENDEDOR CLIENTE” (movido a lei do consumidor, medo
pela competitividade, e ações quase idênticas a dos concorrentes, evitando
riscos pela diferenciação).
E por fim chegamos a uma visão ampliada do que é necessário, ser um “VENDEDOR
CONSULTIVO”. Uma visão corporativa voltada e montada para o mercado, modelos
horizontais que propiciam os detalhes, com ampla capacidade analítica, para
conquistar relacionamentos estáveis e de longo prazo.