Hoje, seja na Internet ou não, são amplas as informações educacionais que
podemos obter sobre o diabetes – até mesmo na grande mídia.
O diabetes Tipo 1 aparece como resultado de uma destruição das células beta
produtoras de insulina por engano, pois o organismo acha que são corpos
estranhos. Isso é chamado de resposta auto-imune.
Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla,
Lupus e doenças da tireóide.
Nem sempre foi assim. Podemos dizer que o esclarecimento atual é fruto do
esforço de profissionais que, ao longo da história, dedicaram-se a descobrir e
observar as misteriosas complicações orgânicas.
Sinais e Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem
apresentar:
• Muita sede;
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
• Fome exagerada;
• Visão embaçada;
• Infecções repetidas na pele ou mucosas;
• Machucados que demoram a cicatrizar;
• Fadiga (cansaço inexplicável);
• Dores nas pernas por causa da má circulação.
Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes
tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para
descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas
mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com
mais de 40 anos de idade.
Diabetes Tipo 2
Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior que no tipo
1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se
que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após
os 40 anos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O
problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por
muitas razões suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da
corrente sangüínea.
Esta é uma anomalia chamada de "resistência insulínica".
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode
responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai
necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Principais Sintomas:
• Infecções freqüentes;
• Alteração visual (visão embaçada);
• Dificuldade na cicatrização de feridas;
• Formigamento nos pés;
• Furunculose.
Conclusão
Para se obter um controle satisfatório da glicemia os portadores de diabetes
devem ser avaliados pela equipe multidisciplinar a cada três ou quatro meses.
As consultas servem para orientar as bases do tratamento do diabetes: educação,
dieta, automonitorização e para solicitar exames de rotina,acompanhamento e
orientaçoes quanto ginasticas elaborais e atividades físicas.