Para substituir um profissional que pediu demissão, foi transferido ou
promovido é necessário que a empresa faça um processo de seleção, no qual são
analisados conhecimentos e experiências dos candidatos. Mas, no caso de
substituição de líderes, como isto ocorre?
De acordo com o gerente no Brasil da DDI (Development Dimensions
International), Neil Suchaman, o processo de substituição do líder deve ser
iniciado a partir da identificação dos desafios dos negócios nos próximos anos.
Após este levantamento, a empresa escolherá os profissionais mais competentes
para traçar estratégicas que, por meio de sua gestão, atinjam os resultados
desejados.
“Para identificar o futuro líder é necessário analisar competência,
personalidade, conhecimento e experiência do profissional”, explicou Suchaman.
Profissionais internos x externos
A substituição de líderes pode acontecer por três motivos: aposentadoria,
transferência para outra área ou demissão. “Nos dois primeiros casos, o processo
da troca de liderança deve ser feito de maneira transparente. Todos da equipe
precisam ser comunicados. Já no caso da demissão, a situação é mais difícil”,
disse Suchaman.
O gerente afirma ainda que, se a empresa já tiver a cultura de substituição
de líderes, em todos os casos citado acima, a transição é mais fácil.
Para Suchaman, o indicado é que o substituto seja um profissional que já atue
na empresa e foi identificado como líder em potencial, além de ter demonstrado
motivação para atuar neste cargo. Isso porque esse profissional tem
compatibilidade com a empresa e conhece a cultura organizacional.
No caso de contratação de profissionais de fora, ele alerta que pode
representar um custo e risco altos para a empresa, caso o contratado não se
identifique com a organização.
Olhar para futuro
Segundo Suchaman, um erro comum cometido pelas empresas é escolher profissionais
para ocupar a liderança somente por meio de resultados apresentados.
“Resultados apresentados são no máximo 30% dos critérios de escolha. O mais
importante é pensar nos desafios da empresa no futuro. É importante ter foco no
futuro e não no passado”, finalizou Suchaman.