Qual a sua opinião sobre o seu chefe? Se você respondeu citando aspectos
negativos, muito mais do que positivos, certamente ele não pode ser considerado
um líder zen.
Segundo o autor que desenvolveu a Liderança Zen, Mario Grieco, esta gestão
empresarial evidencia a importância do capital humano dentro das empresas.
Este novo conceito é baseado na coletividade. O líder tenta desenvolver o máximo
possível do potencial de seus colaboradores, buscando o crescimento de seus
profissionais e estimulando o trabalho em equipe.
Sem medo
De acordo com Grieco, o gestor zen não tem medo de perder seu cargo para outra
pessoa, pois sua principal característica é a autoconfiança.
"O grande segredo está na gestão de pessoas, no modelo de atuação por meio do
qual o líder desperta talentos, contribui, delega, incentiva e, mais do isso, de
fato ama seus colaboradores. Sim, estou falando sobre manter por sua equipe um
sentimento de amor genuíno, incondicional, semelhante àquele que os pais tecem
por seus filhos. Aquele que se preocupa, educa, constrói", explica o autor.
Liderança tradicional
Na liderança tradicional, o chefe está focado no individualismo e busca
funcionários parecidos com sua própria imagem. Desta forma, não criará atritos e
não correrá o risco de encontrar um colaborador que possa substituí-lo
futuramente.
"O tradicional inspeciona tudo que você está fazendo e, quando não está
presente, as pessoas não sabem o que fazer. Ele não sabe delegar", explica
Grieco.
Resolvendo erros
No momento de resolver ou administrar problemas, as duas gestões têm visões
diferentes sobre o assunto.
A liderança mais comum considera o erro uma falha grave e, dependendo do grau, o
funcionário pode ser até despedido. Já a outra considera o erro uma oportunidade
de crescimento tanto de quem errou como de quem tenta resolver a questão.