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Carreira / Emprego - Você sofre de insatisfação crônica na carreira? Especialista fala dos motivos 

Data: 05/05/2009

 
 

Quem assistiu ao filme Vicky Cristina Barcelona, do diretor Woody Allen, e viu as personagens Maria Elena - interpretada por Penélope Cruz -, que parece uma "maluca" no longa, e Cristina - personagem de Scarlett Johansson - deve ter notado a complexidade do ser humano.

A primeira nunca estava satisfeita com seu relacionamento amoroso ou mesmo com a vida, e vivia tendo crises. A segunda mudava de ideia da noite para o dia. Parecia estar sempre buscando algum sentido para sua vida. Ora queria ser escritora, ora fotógrafa. Ora queria estar em um relacionamento, ora não.

Na carreira, muitos de nós agimos exatamente como essas personagens, em uma procura eterna pela realização pessoal e profissional. Invariavelmente, queremos promoção e novos desafios; estamos sempre a reclamar de algo; em algumas fases da vida, não hesitamos em pular de emprego em emprego; e ainda há quem, em um ato de absoluta coragem, mude de área, de cidade, ou até de país.

Seu copo está metade cheio, ou metade vazio?
A vice-presidente da AAPSA (Associação Paulista dos Gestores de Pessoas), Erika Knoblauch, diz que a insatisfação pode não ser uma característica inerente ao profissional. Pode ser simplesmente que ele esteja na área errada, ou mesmo em uma empresa cujos valores não são compatíveis com os dele. Outra hipótese é que ele não tenha se adaptado a determinado ambiente social. Nesses casos, a insatisfação não seria crônica, pois seus motivos são pontuais.

Agora, a insatisfação crônica está ligada ao perfil do profissional. "Há quem só enxergue o lado negativo das pessoas e dos acontecimentos; outras, mesmo sem querer, gostam de se colocar no papel de vítimas. São profissionais que focam naquilo que não vai para frente, que não dá certo. Eles não olham para trás para notar o quanto já avançaram. Então, a satisfação profissional depende do jeito da pessoa funcionar".

Nada dá certo para você?
Algumas pessoas que sofrem de insatisfação crônica podem ter a impressão de que nada dá certo para si. Mas elas nunca devem ter parado para pensar que o problema pode não estar nos outros, e sim nelas mesmas.

Explica-se: há profissionais que têm dificuldade de respeitar hierarquia; outros não lidam bem com críticas; outros querem que tudo aconteça do seu jeito; outros acham que nunca estão errados e não percebem o quanto são arrogantes; outros não entendem o significado da palavra "sacrifício". Não é à toa que se sentem insatisfeitos!

No ambiente corporativo, críticas e ordens são mais do que normais. Ainda mais se o profissional possui competências a desenvolver e não atende às expectativas da empresa. Imagina como uma pessoa que não sabe receber críticas se sente! É de se esperar que ela fique mal-humorada e leve o feedback negativo para o lado pessoal.

"Existem pessoas que acham que estão sempre com a razão e, no dia a dia, se mostram inflexíveis. Às vezes, não percebem que seu comportamento é inaceitável, porque, fora da empresa, a família, ou até os amigos, não costumam dizer "não" a elas. Nos relacionamentos, a verdade é que cada um combina a forma como funciona com o outro e quanto tempo suporta certas atitudes", explica Erika.

Se dentro de casa, ou no círculo de conhecidos, algumas pessoas conseguem tudo o que desejam, no mundo corporativo, entretanto, as regras são um pouco diferentes. Moral da história: analise a raiz da sua insatisfação e, se for o caso, seja corajoso o suficiente para admitir que o problema pode estar dentro de você, e não fora. Com isso, certamente encontrará o caminho para se sentir mais feliz!



 
Referência: InfoMoney
Autor: Karin Sato
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