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Carreira / Emprego - Brigas no trabalho podem gerar traumas 

Data: 12/03/2009

 
 

Existem algumas discussões que são produtivas no ambiente de trabalho, enquanto outras são negativas e podem até mesmo gerar traumas nos profissionais.

De acordo com a professora de Psicologia Organizacional e do Trabalho da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Carmem Lúcia Arruda Rittner, existem diferenças entre pessoas e ideias. "Esta última dificilmente deixará sequela, porque fica claro que a pessoa está só opinando diferente, tendo outro entendimento. O debate de ideias não deixa sequelas, ele leva à aprendizagem", afirmou.

Por outro lado, o que é traumático é o confronto de pessoas, quando uma chega para a outra e diz que é limitada, incompetente, falsa. Em poucos casos os profissionais podem escolher os companheiros de equipe, então é preciso ter habilidade em lidar com pessoas no mundo corporativo. As brigas podem acontecer neste caso, quando um não entende, não se liga ou não se identifica com o outro. "Há pressupostos que não ficam esclarecidos", disse Carmem.

Consequências
Depois da briga por confronto de pessoas, o trauma poderá se instaurar dependendo das consequências. Se o grupo ajuda a pessoa, passa um feedback dizendo que ele exagerou, pode ser que a situação seja superada, uma vez que a equipe é madura. Caso as coisas mudaram depois da briga e a equipe foi prejudicada, leva-se mais tempo para superar a situação.

E se, depois da briga, o profissional foi mandado embora? "O que ele tem de fazer é tentar analisar em que situação poderia ter sido melhor. Encontre um amigo que ajude a superar o acontecido. O trauma fica se a pessoa não entender o que aconteceu", explicou a professora da PUC-SP.

Questionada sobre o conceito de trauma, ela explicou que é quando acontece uma situação com consequências psicológicas e materiais tão fortes que a pessoa passa a evitar outras situações, sem ponderar as diferenças entre ambos os casos.

Causas
De acordo com ela, o trauma pode ser causado pela consequência do fato, mas também pelas causas. Por exemplo: se a briga mostrar que a pessoa tem falta de competência para trabalhar em equipe, neste caso, ela deixa um trauma, porque escancarou uma fraqueza. O profissional passará a ter um comportamento de receio.

Idade
A psicóloga afirmou que os mais jovens estão mais suscetíveis a entrarem em brigas, mas não são necessariamente aqueles que mais ficam traumatizados com a situação.

"Brigas são muito comuns entre jovens que estão aprendendo e em fase de desenvolvimento da personalidade. Eles têm menos experiência emocional, então podem entrar em um conflito com mais facilidade, mas não ficam com tanto trauma como aquelas pessoas que foram criadas em ambientes mais convencionais", explicou Carmem.

As pessoas criadas em ambientes mais convencionais são mais alheias às mudanças e podem ter mais dificuldades em lidar com pessoas.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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