Finanças pessoais - Como transformar o seu salário na quantia ideal?
Todo mês a sensação é a mesma: ou os dias estão longos demais ou o problema é o
seu salário que termina antes de receber novamente. Mas, por que será que essa
situação acontece? Há alguma maneira de transformar o seu salário em ideal?
De acordo com o coordenador do curso de administração das Faculdades Integradas
Rio Branco, Douglas Pinheiro, é possível fazer o salário ser o suficiente para
as despesas com contas mensais, lazer e até investir por meio de um planejamento
financeiro.
"Para tornar o seu salário ideal, a pessoa precisa elaborar uma planilha mensal
de todas as dívidas e variáveis que ela possui para se adequar ao seu respectivo
salário".
Redução de despesas
Com a meta de não ficar endividado no fim do mês, o consumidor pode tomar
algumas medidas simples do seu cotidiano com o intuito de diminuir os seus
gastos.
"Caso o seu salário acabe antes do previsto é um sinal de que você está gastando
demais. Então, nada melhor do que cortar algumas despesas. Por exemplo, as
operadoras de TV a cabo dispõem de vários pacotes de canais, neste caso, vale a
pena checar se o seu serviço condiz com a sua necessidade".
Pinheiro ressalta que a redução de outras despesas, como, os gastos com o
celular e as refeições fora de casa podem fazer a diferença no fim do mês.
Como administrar?
Com a intensão de mostrar uma possibilidade de administrar o salário, Pinheiro
fez uma simulação a partir de três faixas salariais líquidas (R$ 1 mil, R$ 3 mil
e R$ 5 mil) sobre qual seria a melhor forma para quitar as dívidas, divertir-se
e economizar ao mesmo tempo. Confira abaixo:
- Renda de R$ 1 mil - Para quem recebe esse valor, o recomendável é
reservar 70% para as contas mensais, 20% para o lazer e 10% para fazer um
investimento. Neste caso, a poupança é uma boa pedida.
- Renda de R$ 3 mil e R$ 5 mil - O conselho para essas faixas
salariais é alocar 60% para as contas mensais, 10% para o lazer e 30% para a
aquisição de um investimento. Uma dica conservadora é aplicar em CDBs
(Certificado de Depósito Bancário) atrelados ao CDI (Certificado de Depósito
Interbancário), que geralmente oferecem uma rentabilidade maior que a
poupança.
Armadilhas
Pinheiro lembra que um dos erros mais comuns dos consumidores está no fato de
fazer prestações na aquisição de um bem se preocupando apenas com os valores das
parcelas, deixando de lado as taxas de juros cobradas nessas negociações.
"As pessoas, em geral, tem grande dificuldade em calcular as taxas de juros. Com
isso, fica extremamente difícil saber se um determinado negócio é bom ou não."
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Luana Cristina de Lima Magalhães
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