Carreira / Emprego - Especialista fala de cinco atitudes que acabam com suas chances de ganhar mais
O mundo corporativo parece um quebra-cabeça dos mais difíceis de montar. Já
parou para pensar por que algumas pessoas vivem a receber propostas excelentes
de emprego, com salários igualmente satisfatórios, e outras não conseguem sair
do lugar?
Por que alguns profissionais estão destinados a receber um salário mediano para
o resto de suas vidas enquanto outros parecem ter nascido com toda a sorte
possível? Antes de apelarmos para o horóscopo ou o tarô, na busca de alguma
explicação, que tal ouvirmos a opinião de um especialista entendido de carreira?
O que está por trás do salário insatisfatório
Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Reinaldo Passadori e autor do livro
"Comunicação Essencial - Estratégias eficazes para encantar seus ouvintes",
selecionou cinco tipos de profissionais que, se não mudarem suas atitudes,
estarão fadados a receber um salário insatisfatório:
- Bajuladores: Eles não percebem que, na esfera profissional, o que
se mede é o resultado advindo do trabalho com qualidade. Pessoas que tentam
ganhar pontos por meio da bajulação queimam suas imagens de "bom
profissional" no mercado e podem despertar nas pessoas a sensação de
descrédito.
- Pessimistas: São pessoas que irradiam energia negativa por onde
passam. Sofrem de um destempero emocional, a ponto de se descontrolarem.
Elas não criam nem produzem. Na verdade, não fazem o mínimo a não ser gerar
um clima destrutivo na empresa em que trabalham. Além disso, costumam ter
dificuldade para se relacionar, gerando brigas, intrigas e desentendimentos
no ambiente de trabalho.
- Mentirosos: Vários são os pontos a se atentar, no sentido de ser
confiável. Em primeiro lugar, é preciso ser coerente. As ações devem estar
de acordo com as palavras. É impossível a empresa acreditar naquele
colaborador que mente. Ele passa a ser alguém sem crédito na empresa e
também no mercado.
- Desorganizados: São profissionais que começam várias atividades e
não terminam. A eles, faltam foco e clareza para discernirem o que é
prioridade. Estão aquém daquilo que a maioria das empresas esperam, deixando
o trabalho que desenvolvem incompleto, não correspondendo, portanto, às
expectativas da liderança.
- Com visão limitada: É certo que a ambição bem medida serve como
incentivo para o progresso pessoal e profissional. Já a visão limitada sobre
as coisas impede que o profissional progrida, por nutrir uma zona de
conforto. As pessoas que não enxergam além se acomodam com facilidade e nem
sempre desenvolvem as competências que possuem. O desejo de buscar novos
aprendizados e desafios não faz parte dos planos das pessoas com este
perfil, o que é lamentável. Não é à toa que determinadas pessoas permanecem
anos e anos na mesma empresa, apesar dos salários insatisfatórios.
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