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Finanças pessoais - Gestão: Economia pessoal - Planejar as finanças em paz 

Data: 30/05/2007

 
 

Planejamento financeiro é um exercício e pode virar um vício saudável. Nada melhor do que não ter preocupação com dívidas, poder realizar sonhos, fazer agrados, poder dormir tranqüilo. Não é uma tarefa tão difícil quanto pode parecer. Especialistas ensinam a planejar as finanças e fazer com que as despesas caibam no orçamento. Não é só isso. É preciso também ter reservas. Para momentos inesperados, ou para objetivos predeterminados. O importante é não precisar passar sufoco. O primeiro passo é listar todas as receitas. Depois, todas as despesas fixas. Naquelas cujo valor oscila, é importante ser conservador. É melhor projetar um valor um pouco acima da média, para não ter surpresas. Equacionados ganhos e custos, faz-se necessário pensar nos supérfluos. Todos os gastos devem ser anotados. Pequenas despesas podem fazer diferença no orçamento, quando somadas. Para poupar, pode ser preciso abrir mão de algumas coisas, como eventuais viagens e saídas com amigos. A sobra de caixa deve ser aplicada mensalmente. Aos poucos, pode-se juntar montante suficiente para realizar alguns desejos. É preciso escolher bem a aplicação mais adequada aos seus objetivos. Atentar ao perfil de risco e ao prazo da aplicação são medidas essenciais. - Um erro comum é deixar-se seduzir pela possibilidade de grandes ganhos. Não é fácil se auto classificar como conservador e optar por ganhos menores, mesmo com risco menor. Mas, por exemplo, uma pessoa que vá precisar do dinheiro em três ou quatro meses, não deve investir no mercado de renda variável. Na hora em que for necessário realizar o pagamento, a Bolsa pode estar em baixa - disse o especialista em educação financeira, Valdir Lameira. Poupar é um exercício. Aos poucos, é possível perceber qual é o limite. O importante é começar, para, com o tempo, aprofundar-se e obter maior êxito. "A poupança não faz parte da cultura brasileira, mas é muito melhor ter o controle das finanças do que lançar mão de crédito que, muitas vezes, poderia ser evitado", disse o especialista em finanças.


Orçamento

O importante é perceber que, apesar de caminharem juntos, o planejamento orçamentário é diferente do planejamento de uma aplicação. "São processos distintos, que exigem conhecimentos diferentes, com objetivos diferentes", atenta Jorge Luís Santos, assessor financeiro do site Finanças da Família. Um planejamento mal feito ou gastos inesperados, como com doenças ou efeitos no carro, por exemplo, podem afetar o planejamento. O ideal é que se tenham reservas para suprir estas necessidades, para evitar crédito desnecessário, que têm custo muito mais elevado do que os possíveis ganhos na maioria das aplicações. O ideal, de acordo com o assessor financeiro, é que se comece até mesmo com a poupança, que é mais fácil, apenas para acostumar-se a poupar. A partir de um determinado acúmulo de receita, já se pode migrar e ir testando, aos poucos, as aplicações mais adequadas a cada perfil. - O importante é que, se houver necessidade de retirada de recursos de algum investimento por eventualidades, o aplicador tente repor o montante. Ou seja, além do investimento mensal, é preciso que se economize para devolver o que foi retirado. Essa é uma forma de tentar não comprometer o investimento com gastos eventuais, que podem acabar tornando-se recorrentes - disse Santos. A satisfação de conseguir poupar faz com que os sacrifícios valham à pena, assegura Valdir Lameira



 
Referência: -
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :