Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Carreira / Emprego - O ''Fim do Emprego'' 

Data: 15/12/2008

 
 

''Hoje, um terço da força de trabalho mundial – algo em torno de um bilhão de pessoas – está sem emprego, mas não vive em ‘cabanas eletrônicas’, não está no ‘setor de serviços’ nem se dedica, aparentemente, ao ócio criativo. Pelo contrário, o que as estatísticas mostram é que esses milhares de desempregados seguem ligados ao mesmo ‘paradigma do trabalho’, só que agora como trabalhadores precarizados, terceirizados ou subcontratados, com direitos cada vez mais limitados''.

O quadro acima, descrito pelo cientista político José Luiz Fiori, diz aquilo que todos sabem mas poucos têm coragem de aceitar: o emprego e as relações de trabalho mudaram.

O economista Jeremy Rifkin escreveu o livro ''O fim dos empregos'' há oito anos e causou uma enorme polêmica ao descrever um cenário tão sombrio para o futuro do trabalho. Dizia ele que a busca cega da redução dos custos de produção promoveria uma eliminação drástica de postos de trabalho nas empresas tradicionais. Isto tornaria os bens e serviços dessas empresas cada vez mais competitivos e lucrativos.

Infelizmente, Rifkin acertou. Atualmente o desemprego é uma ameaça real em grande parte do continente europeu e nos países subdesenvolvidos do resto do mundo. Isto pode ser notado no Brasil pelos números estarrecedores do corte de pessoal na indústria automobilística (270 mil postos) e no setor financeiro (400 mil postos fechados) durante a década passada, segundo cálculos do economista Jorge Luiz Gouvêa, do Dieese – só para citar dois exemplos.

Além disto tudo, as rígidas leis trabalhistas são um convite tentador para fortalecer a informalidade, pois o empregador precisa pagar muito caro para contratar alguém. Por exemplo: ao contratar um funcionário que receba R$ 1.000,00 mensais, o empregador tem o custo total de R$ 2.000,00, o dobro do salário.

Conseqüentemente...

O fim da carteira assinada.

Carteira assinada é um artigo raro hoje em dia – os novos empregos, quando surgem, já nascem na informalidade. Com isto, mais da metade dos trabalhadores brasileiros estão à margem dos direitos trabalhistas.

A reinvenção das profissões.

Todas as profissões estão passando por um processo de reinvenção, inclusive a sua. Por conseguinte, algumas praticamente desapareceram (alfaiates), outras estão em processo de desaparecimento (bancários), há uma relação daquelas que morreram e ressuscitaram (torneiros mecânicos), enquanto muitas foram reinventadas (datilógrafos, que atualmente são os digitadores).

Alguns empregos permanecerão.

Emprego sempre vai existir, o problema é que a qualificação necessária para se conquistar uma boa colocação já impede e vai continuar a impossibilitar a contratação da maior parte dos trabalhadores brasileiros. Já encontrei inúmeros sites de recrutamento que oferecem salários de R$ 20 mil (isso mesmo!) e as vagas continuam lá, depois de ofertadas há meses... empregado qualificado também é artigo raro!

As empresas desejam colaboradores.

Quando os profissionais são vistos como colaboradores e estes também entendem seu novo papel, todos ganham. As empresas já compreenderam que precisam de gente criativa, entusiasmada e comprometida com suas atribuições.

Por último...

Empregador paternal não existe mais. Pare de sonhar com isso! Você é o dono da sua carreira e o responsável por criar as oportunidades. É hora de escolher as empresas onde você irá passar os melhores dias de sua vida, em vez de apenas aceitar qualquer condição por uma carteira assinada. O mundo está vivendo apenas a era do fim do emprego, e não do fim do trabalho.



 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Wellington Moreira
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :