Existem alguns pecados que os investidores não podem cometer de forma alguma,
por isso listamos esses erros para que você os evite.
1. Investir sem orientação profissional
Muitos investidores dispensam a orientação de profissionais na hora de investir.
Assim, como o médico cuida de sua saúde, é importante você ter um especialista
para cuidar de sua saúde financeira. Este profissional, seja ele seu gerente de
contas ou um consultor financeiro, deve ser experiente, deve conhecer os
diferentes fundos que o mercado oferece, e principalmente saber identificar
dentro das suas reais necessidades e objetivos, quais são os investimentos mais
indicados à você.
Orientação profissional não significa adivinhar o movimento dos mercados, e sim
trabalhar com tendências que irão auxiliá-lo nas suas aplicações.
2. Falta de disciplina
Antes de aplicar em qualquer fundo de investimento é muito importante você
estabelecer objetivos para suas aplicações. Uma questão fundamental é definir um
prazo mínimo para que seu dinheiro fique aplicado. Se o seu objetivo é adquirir
um imóvel, estabeleça, por exemplo, um prazo de 12 meses e dê prioridade a esta
poupança neste período. Não deixe que alguns impulsos sejam mais importantes que
este objetivo traçado.
Se a sua idéia é fazer um investimento de longo prazo e, se neste caso você
optou por aplicações em bolsa, não deixe-se influenciar por um resultado
negativo do índice bovespa em determinado mês. Procure obter um auto controle e
permanecer no investimento, pois resgates precipitados podem interferir na sua
estratégia de investimentos.
3. Análise da rentabilidade do investimento somente no curto prazo
Muitos investidores acompanham a rentabilidade de seus investimentos somente no
curto prazo, especificamente no mês anterior. Fique atento ao desempenho dos
fundos em períodos maiores e tenha sempre um referencial de comparação (por
exemplo: poupança, CDI, dólar, etc). É muito importante analisar a rentabilidade
num período mais longo, inclusive se houve rentabilidade negativa a fim de
verificar a eficiência e/ou o risco do fundo.
Acompanhe também se o seu fundo apresentou um comportamento de acordo com o
prometido em seu regulamento, e de acordo com a abordagem de venda. Verifique se
o que foi prometido foi realmente realizado.
4. Ignorar os riscos envolvidos
Você deve sempre ter em mente que quanto maior o retorno do investimento maior é
o risco envolvido. Entenda os tipos de riscos que podem estar envolvidos no seu
investimento. Não se deixe levar pelos maus vendedores de fundos e, não se
esqueça que ninguém faz milagres.
5. Concentrar investimentos
Evite concentrar seus investimentos em fundos com um mesmo perfil. A
diversificação dos seus investimentos permite uma redução do risco total. Isto
porque ao aplicar em diversos fundos , você estará minimizando o impacto de
perdas oriundas de um fator econômico.
Analise este exemplo:
Você tem uma dívida em dólar de longo prazo (financiamento de automóvel).
Situação ideal: um percentual de seus recursos deve estar aplicado em fundos
cambiais, visando protegê-lo de uma desvalorização cambial. Porém imagine que
todos os seus recursos estão aplicados em fundos de renda fixa e que ocorre uma
desvalorização cambial. Todos os seus recursos sofrerão impacto negativo desta
desvalorização, pois seu dinheiro passa a valer menos; em contrapartida, sua
dívida também sofrerá impacto negativo, pois ela tornou-se maior (você precisará
de mais Reais para pagar suas dívidas, por exemplo em Dólar).
Este exemplo ilustra a importância de diversificar seus recursos em
investimentos com diferentes perfis, e que minimizem impactos protegendo parte
de seu patrimônio.
6. Acreditar que o mercado acionário é somente para especuladores
Qualquer investidor sujeito aos riscos do mercado acionário pode fazer parte
dele. Os dados históricos das Bolsas de Valores do mundo mostram que a longo
prazo as ações apresentam maiores retornos que a renda fixa. Porém neste mercado
o investidor deve saber como administrar suas emoções, evitando comprar na alta
e vender na baixa.