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Utilidades - Como funciona o dinheiro 

Data: 20/10/2008

 
 
    "Nós inventamos o dinheiro e o usamos, porém não podemos entender suas leis ou controlar suas ações. Ele tem vida própria."
      - Lionel Trilling, crítico literário
Falar sobre dinheiro parece simples. Afinal tudo gira em torno dele, é o que usamos para comprar as coisas que queremos e precisamos. Somos pagos por nossos empregos e usamos esse dinheiro para pagar as contas, comprar comida e nos divertir. Podemos colocar dinheiro em contas poupança no banco ou investir em ações e imóveis, mas, de qualquer forma, o dinheiro parece um conceito bem objetivo.

Na verdade, o desenvolvimento do dinheiro moldou a civilização humana. Ele pôs fim a guerras ao mesmo tempo em que deu início a outras. As cidades e as nações, da forma como as conhecemos, não existiriam sem ele. É difícil mensurar toda a importância da moeda na vida moderna.

Neste artigo, vamos dar uma olhada na história do dinheiro, das primeiras moedas até o banco via Internet. Também vamos discutir o desenvolvimento do dinheiro nos Estados Unidos, bem como a economia envolvida em estabelecer taxas de câmbio e controlar a inflação.

Dinheiro como substituto

Moeda corrente ou dinheiro (vamos usar os dois termos para os propósitos desta discussão) pode ser definido como uma unidade de poder de compra. É um meio de troca, um substituto para bens e serviços, que não precisa ser necessariamente moeda ou nota. Na verdade, através da história, tudo, desde as primeiras rodas e tabletes de sal  até mesmo os próprios seres humanos têm sido usados como dinheiro. Tudo o que as pessoas concordam que representa valor é dinheiro.

Por exemplo, se você tem um barril de trigo e quer uma vaca, mas não tem dinheiro, você tem de encontrar alguém que não apenas tenha uma vaca, mas também queira um barril de trigo e concorde com a troca.

Vamos dizer que seu vizinho se encaixe nessa situação: ele tem uma vaca e quer um barril de trigo. E se um barril de trigo não valer uma vaca inteira? Seu vizinho não pode fazer a troca dando a você parte da vaca.

Agora, se você mora em um lugar onde as moedas redondas e cunhadas são amplamente aceitas como tendo um certo valor e trocáveis por outras coisas, então você apenas tem de encontrar alguém que precise de trigo. Esta pessoa aceitará o trigo em troca de uma quantia equivalente em moedas, que você pode usar depois para comprar uma vaca de outra pessoa.

Sem falar que carregar um punhado de moedas é muito mais fácil do que arrastar um barril de grãos ou uma vaca com você.

Dinheiro como riqueza

Além de servir como um substituto em trocas, outro importante uso do dinheiro é como acúmulo de riquezas. Em um sistema direto de permuta, os bens consumíveis trocados são, geralmente, perecíveis. Você pode juntar toneladas e toneladas de trigo fazendo acordos comerciais inteligentes, mas quando for estocá-lo, pode ser que ele estrague. O dinheiro permite que as pessoas acumulem bens.

Isto teve um impacto enorme na civilização, porque significou que o poder das famílias não poderia mais passar de geração para geração. As pessoas que foram excluídas de qualquer possibilidade de manter força política poderiam acumular bens através de troca ou fornecendo serviços. Tais bens poderiam então ser usados para comprar força política e até mesmo militar. Desta maneira o dinheiro mudou a cara de algumas civilizações, tirando o poder das mãos de famílias nobres que o monopolizavam por centenas de anos.

Bens de consumo

As formas e funções do dinheiro mudaram várias vezes ao longo dos últimos 3 mil anos, enquadrando-se em quatro categorias:

  • dinheiro de bens consumíveis
  • moedas
  • cédula de papel
  • dinheiro eletrônico

O desenvolvimento dos sistemas  representa mais um modelo intermediário entre os sistemas de permuta e os sistemas monetários posteriores do que uma mudança revolucionária. Em um sistema, o dinheiro usado não é apenas uma representação do poder de compra, mas  algo que tem um valor inerente.

Um bom exemplo de um sistema de bens consumíveis foi o usado pelos astecas. Eles davam grande valor aos grãos de cacau que eram usados para fazer chocolate. Os grãos eram pequenos e fáceis de carregar e eram geralmente usados para equilibrar ou fazer a troca nos acordos de permuta.

O benefício do dinheiro de bens consumíveis, de acordo com o antropóloga Jack Weatherford, é que, "diferentemente do dinheiro de papel e moedas baratas, que podem facilmente perder seu valor de face, o dinheiro de bens de consumo tem um valor de venda e compra próprio e assim pode sempre ser consumido, não importando qual a posição do mercado".

Esse sistema possui desvantagens, pois bens de consumo são geralmente perecíveis e volumosos. Freqüentemente o gado era usado desta maneira nas sociedades agrárias. Ele funcionava bem como meio de troca porque qualquer um naquela sociedade dava-lhe valor, mas obviamente as trocas não eram nem um pouco práticas.

O valor do dinheiro de bem de consumo raramente ia além das fronteiras da cultura que o usava. Se um pastor do interior quisesse negociar com um habitante da cidade, seu gado não teria muito valor. Exploradores europeus jogavam ao mar carregamentos completos de cacau , que para eles não tinha o valor que para os Astecas.

Moedas

As primeiras moedas foram inventadas na Lídia, um império localizado onde hoje é a Turquia. Em cerca de 640 a.C. o rei da Lídia, Croesus, começou a produzir pequenos lingotes de metal estampados com um emblema imperial.

Este costume leviano espalhou-se primeiro com os gregos e depois com os romanos. As moedas eram feitas de prata e ouro e seus valores eram impostos pela autoridade do governo que as emitia. Se os oficiais atenienses declarassem que todas as moedas cunhadas em Atenas, com o selo oficial local, fossem 97% de prata, então essas moedas seriam comercializadas com tal valor.

Na China, as moedas se desenvolveram mais ou menos ao mesmo tempo que no Ocidente. No século V a.C., os chineses começaram a usar facas ou ferramentas como forma de dinheiro de bens de consumo. As lâminas de metal tinham um furo redondo em uma das extremidades, então o dinheiro poderia ser enfileirado em uma barra ou corda. Finalmente, as ferramentas se tornaram mais estilizadas. Ao longo dos anos, elas se tornaram cada vez menores, até que sobrou apenas a extremidade arredondada com um furo. Estas moedas chinesas redondas e furadas continuaram virtualmente imutáveis até 1800.

Fazendo dinheiro
Quando a Casa da Moeda Americana cria moedas, senhoriagem -- a diferença entre o valor do dinheiro e o custo de sua produção - significa lucro instantâneo. De acordo com a Casa da Moeda Americana, é preciso apenas alguns centavos para cunhar um quarto de dólar. Esta diferença é o que mantém a casa da moeda funcionando.
 
Um efeito importante que as moedas causaram foi que os governos passaram a controlar o lançamento do dinheiro no mercado. Eles também podiam manipular o suprimento de dinheiro. Isto foi feito por vários imperadores romanos que reduziam o metal precioso contido nas moedas romanas quando precisavam de dinheiro. Eles calculavam que, se uma tonelada de ouro fizesse 10 mil moedas de ouro, eles poderiam ter mais do que o dobro de moedas reduzindo o ouro pela metade. Ao invés de fazer com que os imperadores enriquecessem, a constante desvalorização das moedas romanas (e a instabilidade resultante da economia romana) foi um dos fatores que levou à queda do Império Romano.

Quando Roma caiu, a maior parte da Europa voltou ao mais primitivo e feudal sistema de economia. Por toda a Era das Trevas, as pessoas tornaram-se receosas das moedas e tinham medo de que o dinheiro caísse em desuso. A cunhagem não retornaria até a Renascença.

Papel

O dinheiro de papel foi desenvolvido primeiramente pelos chineses, que usavam peles de animais, cascas de árvore ou pergaminhos marcados com selo imperial como "notas de pagamento". A penalidade para a falsificação era a morte.

O dinheiro de papel enfrentou problemas para ser aceito na Europa. O dinheiro de couro foi usado, aproximadamente, nos anos 1.100, mas apenas como um substituto temporário quando os suprimentos de prata eram escassos. Um banco sueco emitiu dinheiro de papel em 1661, mas acabou inundando o mercado com ele, que perdeu seu valor.

O uso do dinheiro de papel realmente se tornou oficial na Europa em 1700, quando o banco oficial do governo francês começou a emitir essa forma de dinheiro. A idéia veio dos ourives, que geralmente davam às pessoas notas de recibos por seu ouro. As notas poderiam ser trocadas por ouro no futuro. Isto é um fato importante no desenvolvimento do dinheiro de papel, porque significa que o dinheiro representava uma quantia real de ouro ou prata que realmente existia em algum lugar, criando assim uma espécie de lastro. Uma nota de dinheiro era, na verdade, uma promessa da instituição (tanto um governo ou um banco) que dava garantia à nota, de uma certa quantia de ouro ou prata de suas reservas quando bem quisessem. Sob este tipo de sistema, o dinheiro é dito como sendo "endossado por ouro". Com algumas exceções temporárias, durante as guerras e outras emergências, todo o dinheiro no mundo era endossado por um suprimento real de metal precioso até 1971.

Dinheiro eletrônico

Como o dinheiro é realmente apenas uma representação de valor, não demorou muito para que as pessoas percebessem que poderiam apenas enviar informação sobre o dinheiro, por telégrafo ou outros meios eletrônicos, que seria tão eficaz quanto enviar o próprio dinheiro. Depois da Segunda Guerra Mundial, os bancos registravam informações sobre as transações do dia em grandes bobinas magnéticas, que eram levadas ao Federal Reserve regional. Este sistema eliminava a necessidade de notas para grandes valores, que eram impressas antes da guerra para facilitar estas transferências em larga escala. Hoje, as notas de US$ 500, US$ 1.000, US$ 5.000, e de US$ 10.000, impressas durante este período são muito raras, embora haja algumas ainda em circulação.

Depois, foram estabelecidas as conexões via cabo entre os bancos, para que a informação de transferência pudesse ser enviada diretamente.

Lá pelo início dos anos 90, nos Estados Unidos, todas as transferências entre os bancos e o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) eram feitas eletronicamente.

Há três outras importantes etapas na história do dinheiro eletrônico:

  1. O Diners Club (em inglês) emitiu o primeiro cartão de crédito em 1950. No princípio, os cartões de crédito eram considerados uma vantagem especial disponível apenas para os ricos homens de negócios. Assim que os bancos perceberam que havia bilhões de dólares a serem ganhos emitindo crédito para o máximo de pessoas possível, os cartões de crédito explodiram. A maior empresa de cartão de crédito atualmente,a Visa, começou como o Banco da América, emitindo o BankAmericard (em inglês) em 1958. Hoje, há mais de 200 milhões de cartões Visa sendo usados apenas nos Estados Unidos.
     
  2. A Administração de Segurança Social (em inglês) foi a primeira a oferecer o depósito eletrônico automático de dinheiro nas contas bancárias em 1975. Uma vez que as pessoas estavam confortáveis com o conceito do dinheiro sendo acrescentado às suas contas sem que tivessem de se preocupar, a prática se espalhou. As pessoas começaram a pagar contas, transferir dinheiro entre contas e enviar dinheiro eletronicamente.
     
  3. O crescimento mundial da aceitação da Internet fez com que o dinheiro eletrônico fosse mais importante do que nunca. As compras podem ser feitas por meio de sites, com os fundos retirados de uma conta bancária na Internet, onde o dinheiro foi originalmente depositado eletronicamente. As pessoas estão ganhando e gastando dinheiro sem nunca ter tocado nele. Na verdade, os economistas estimam que apenas 8% do dinheiro do mundo exista como dinheiro físico. O restante existe apenas em computadores e contas bancárias eletrônicas ao redor do mundo.
De onde vem o valor
    "Os mecanismos complexos do mundo moderno dependem da fé no dinheiro como as estruturas do mundo medieval dependiam da fé em Deus."
      - Lewis H. Lapham, autor e editor
Um dos mitos mais duradouros sobre o dinheiro moderno é que ele é endossado pelo suprimento de ouro dos Estados Unidos no Forte Knox. Isto é, você pode negociar suas "verdinhas" com o governo americano pela quantia equivalente de lingotes de ouro a qualquer momento.

De alguma forma, este tipo de lastro ocorria com a maior parte do dinheiro de papel no mundo. Entretanto, os Estados Unidos retiraram o endosso governamental ao dólar com um suprimento de ouro real (conhecido como " o padrão de ouro") em 1971 e todos as principais moedas internacionais seguiram o exemplo.

A questão óbvia é, "sem ouro, o que garante o valor do nosso dinheiro?" A resposta é: absolutamente nada.

A única razão de um dólar, um real ou um Euro ter qualquer valor é porque nós temos um sistema estável no qual as pessoas aceitam estas peças de papel em troca de algo valioso. Ou, como o ganhador do Prêmio Nobel, o economista Milton Friedman diz: "os pedaços de papel verde têm valor porque todos acreditam que eles têm valor."

De onde vem o nome

Entender que o valor de face do dinheiro é baseado em nossa percepção desse valor, é fácil se olharmos para como essa percepção pode alterar a quantia específica daquele valor. Vamos dizer que um dólar americano vale 5 francos franceses. Um dia, o governo americano anuncia que parte de sua política econômica será permitir que o valor do dólar americano caia lentamente para cerca de 3 francos (o governo americano pode fazer isso para encorajar os investidores estrangeiros ou por outros motivos). No dia seguinte, o valor do dólar provavelmente cairia rapidamente. Por quê? O anúncio do governo levou as pessoas a acreditarem que seus dólares valeriam menos, então eles estavam valendo menos. O mesmo efeito pode ser visto no mercado de ações atual, que é outro sistema de dinheiro. Quando uma empresa declara que seu lucro está baixo, o valor das ações da empresa podem cair em poucos minutos.

Uma palavra sobre dinheiro
Muitas das palavras que associamos com o dinheiro hoje vieram dos usos antigos do mesmo. Examinando de onde estas palavras vieram nos ajuda a entender como o sistema se desenvolveu.
 
  • Buck - Os primeiros colonizadores da América do Norte confiavam muito na pele do veado para negociar. Cada pele era referida como um buck (veado, em inglês).
     
  • Prata e cobre - São gírias comuns para dinheiro no Brasil e vêm exatamente porque historicamente as moedas eram feitas desse material.
     
  • Pecuniário - Esta palavra moderna significa, "relativo ao dinheiro". Vem da palavra latina pecus, que significa gado.
     
  • Fee (taxa, em inglês)  - Esta palavra vem da expressão alemã para gado, vieh.
     
  • Shell out - O uso das conchas como dinheiro entre os nativos americanos, e mais tarde, os colonizadores europeus, levaram à frase "shell out", que significa "pagar".
     
  • Salário - Esta é outra palavra relacionada ao dinheiro originária dos romanos. Em determinada época, os soldados romanos recebiam parte de seus pagamentos em sal. A palavra latina salarium significa "de sal".
     
  • Dólar - Um conde em uma cidade tcheca chamada Jachymov começou a cunhar moedas em 1519. As moedas eram conhecidas como talergroschen, que, no final, foi reduzida para talers. Elas se espalharam por toda a Europa e, hoje, muitas nações tem dinheiro com nomes originários de algumas variações da palavra taler, incluindo o "dólar" americano.

  • Inflação

    Você pode ter ouvido seus pais ou avós falarem sobre como as coisas eram diferentes quando eles tinham sua idade. Custava apenas uma moeda assistir a um filme. A gasolina era barata e um carro novo poderia custar cerca de US$ 5 mil. No decorrer do tempo, os preços subiram drasticamente.

    Inflação é quando uma certa forma de dinheiro começa a ter menos valor ao longo do tempo. Isso é causado principalmente por duas coisas: a percepção de valor das pessoas e o princípio econômico da oferta e demanda.

    Já examinamos algumas maneiras em que a percepção das pessoas quanto ao valor do dinheiro pode afetar o valor do mesmo. Este efeito causa a inflação, afetando diretamente o valor do dinheiro. Quando o dinheiro ainda era baseado em ouro, a inflação freqüentemente acontecia porque pessoas começavam a desconfiar que o governo ou o banco não seria capaz de trocar seu dinheiro por ouro. Se você tivesse um dólar que valesse um grama de ouro, mas as pessoas pensassem que o governo tivesse apenas metade do ouro necessário para compensá-lo, então os dólares começariam a ser negociados com um valor de 0,5 grama de ouro.

    Problemas de suprimento tinham efeitos mais dramáticos. Ao longo da história, os governos tentaram resolver problemas financeiros simplesmente imprimindo mais dinheiro. Isto pode levar o valor do dinheiro a cair drasticamente, especialmente nos mercados modernos onde o dinheiro não é endossado pelo ouro. Duas vezes mais dólares em uma economia tende a fazer esses mesmos dólares valerem no máximo a metade.

    Depois da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi forçada a pagar  cerca de US$ 33 bilhões para "reparos de guerra". Era, com certeza, impossível para o país produzir essa quantia naquele contexto, então a única escolha do governo foi imprimir mais e mais dinheiro, sem o endosso de ouro. Isto gerou uma das piores inflações já registradas. No final de 1923, eram necessários 42 bilhões de marcos alemães para comprar um centavo de dólar americano. 

    Oferta e demanda
    A lei da oferta e demanda, resumidamente declara que, quando a demanda é alta, os preços sobem e quando a oferta é alta, os preços caem.

    Dois exemplos demonstram isso. Se há um teatro com 2 mil cadeiras (uma oferta fixa), o preço das performances dependerá apenas de quantas pessoas comprarão os ingressos. Se uma peça popular está sendo apresentada e 10 mil pessoas querem vê-la, o teatro pode elevar os preços para que os 2 mil mais ricos possam comprar os ingressos. Quando a demanda é muito mais alta que a oferta, os preços podem subir bastante.

    Nosso segundo exemplo é mais esquisito. Vamos supor que você more em uma ilha onde todos adoram doce. Entretanto, há um suprimento limitado de doce na ilha, então quando as pessoas negociam o doce por outros itens, o preço é bem estável. Ao longo do tempo, você economiza 25 kg de doce, que pode trocar por um carro. Então, um dia, um navio bate em algumas pedras perto da ilha, e sua carga de doces chega na praia. De repente, 30 toneladas de doce estão na praia, e qualquer um que queira doce pode apenas caminhar para a praia e pegar alguns. Como a oferta de doce é maior do que a demanda, seus 25 kg de doce já não valem nada.

     

    Dinheiro norte-americano
     

    O Departamento Americano de Cunhagem e Impressão (em inglês) produz atualmente notas de US$ 1, US$ 2, US$ 5, US$ 10, US$ 20, US$ 50 e US$ 100.

    As notas de US$ 2 são impressas quando necessárias e foram impressas pela última vez em 2003. Nos anos 30, uma série de notas de US$ 100 mil foram impressas, as mais altas da história americana. Estas notas foram usadas apenas para transações entre os bancos da Reserva Federal; elas jamais circularam publicamente.

    A Casa da Moeda dos Estados Unidos (em inglês) produz moedas que valem 1, 5, 10 e 25 centavos, bem como a moeda de dólar dourada Sacagawea, que substituiu a moeda de dólar de Susan B. Anthony em 2000.

    A Casa da Moeda Americana produz 30 bilhões de moedas para circulação geral a cada ano. O Departamento de Cunhagem e Impressão produz 37 milhões de notas por dia, que somam um total de US$ 696 milhões. Aproximadamente, 95% destas notas são feitas apenas para substituir as antigas.

    O dinheiro moderno é realmente um sistema complexo e abrangente, presente em quase todos os aspectos de nossas vidas. Para mais informações sobre dinheiro e cunhagem, verifique os links na próxima página.



     
    Referência: hsw.com.br
    Autor: Ed Grabianowski
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