Você já parou para pensar no objetivo da Previdência Complementar, ou
Previdência Privada?
Pois este pode ser um bom caminho, se você tem encontrado dificuldades para
planejar sua vida financeira no presente, e quanto mais no futuro! Você sabe por
quê?
Seria ótimo manter o mesmo padrão de vida ao se aposentar, certo? Pois o
objetivo da Previdência Privada é justamente esse: garantir sua saúde financeira
na terceira idade.
Começando pela definição
Para muitas pessoas, o termo "complementar" sugere "algo a mais", ou melhor,
que o seu objetivo seja, no futuro, o de garantir um padrão de vida maior do que
o de agora. Pois saiba que este erro faz com que muitos vejam a Previdência
Complementar como algo que seria bom ter, mas não necessariamente fundamental.
Mas a realidade não é bem assim. Fica mais fácil entender, se você considerar
como são raros os casos daqueles que conseguem manter o padrão de vida na
aposentadoria, contando apenas com a Previdência Social. Basta ver, ao redor,
caso de parentes próximos ou distantes e amigos, que passam pela situação.
Neste caso, a Previdência Complementar se transforma em um instrumento
importante de formação de patrimônio no longo prazo e, com isso, de preservação
da qualidade de vida das pessoas na aposentadoria. Não se trata, portanto, de
melhorar o que se tem, mas sim de preservar o que se tem!
Afinal, queira ou não, em algum momento da sua vida você não irá mais trabalhar,
ou pelo menos não da maneira como está acostumado, certo? Mas o caminho é evitar
que sua renda caia após a aposentadoria.
Através do investimento de longo prazo, ou da contratação de Previdência
Complementar, as pessoas conseguem recuperar parte desta renda perdida... e
aprendem a planejar o futuro!
Consumo: presente vs. futuro
Lembre-se sempre: o ato de poupar significa adiar o "consumo presente", com
o objetivo de garantir o "consumo futuro". Porém, como ninguém poupa toda a sua
renda, mas sim uma parcela dela, é preciso fazer com que a quantia poupada
cresça ao longo do tempo, para assim preservar o padrão de vida na
aposentadoria. E isso requer muita disciplina e força de vontade!
Que tal um exemplo? Pense no caso de uma pessoa com renda mensal de R$ 3 mil, e
que poupa R$ 300 por mês. Na prática, isso significa que está fazendo uma
renúncia parcial (em relação ao seu potencial de consumo), mas que, ao se
aposentar, pretende ter acumulado o suficiente para garantir uma renda mensal de
R$ 3 mil nessa fase de sua vida.
O padrão de vida futuro desta pessoa será fruto dos recursos acumulados no
decorrer da sua vida ativa, o que, por sua vez, depende do prazo de acumulação,
do retorno obtido com a aplicação dos recursos poupados e da quantia poupada.
Atenção às reservas acumuladas!
Fica fácil entender, portanto, que quanto maior a renúncia e o prazo de
acumulação, maiores as reservas acumuladas e o padrão de vida futuro. Mas, qual
o diferencial da Previdência neste processo de planejamento futuro?
Ainda que seja possível acumular dinheiro de outras formas, quando o foco é o
longo prazo, o próprio perfil dos produtos de Previdência acaba ajudando no
alcance destas metas. O conceito de contribuições periódicas, por exemplo, ajuda
na criação do hábito de poupar, pois exige que, em determinadas datas, esta
pessoa direcione parte de sua renda para poupança.
E mais: ao contratar um plano de previdência, você tem a opção de definir o
recebimento dos valores que poupou durante a vida na forma de uma renda.
Lembre-se, porém, que ela é calculada não só em relação ao que foi acumulado,
mas também na sua expectativa de vida. O fato de levar a expectativa de vida em
consideração é importante, pois define um padrão de renda mensal em linha com o
seu perfil.
Tudo isso acaba lhe forçando a planejar os seus gastos na aposentadoria. Não são
raros os casos de pessoas que, tendo optado por investir sozinhas, acabam
retirando o dinheiro aplicado logo nos primeiros anos de aposentadoria,
esquecendo-se de que muitos outros virão! Sendo assim... planeje-se!