Economizar / Poupar - Alimentação pesa cada vez mais no bolso: aprenda a economizar no supermercado
Nos últimos tempos, o peso dos alimentos no bolso dos consumidores tem sido
notícia freqüente, sendo que o grupo de produtos vem pressionando os índices de
inflação de maneira significativa.
E, em meio a problemas de safra e produção, o consumidor observa preços bem mais
altos e se vê obrigado a economizar na hora de fazer as compras.
Dicas básicas e valiosas
Conforme orienta o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos
de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, as
dicas básicas, como não ir ao supermercado com fome, são valiosas para o bolso.
Além disso, realizar a pesquisa de preços é importante e deve ser feito sempre.
"Muitas pessoas se acostumam a comprar no mesmo lugar, geralmente perto de suas
residências, e acabam pagando o preço que o estabelecimento coloca", afirma.
Oliveira ainda explica que, no caso das promoções, os consumidores devem ficar
atentos a uma prática comum dos supermercados: baixar o preço de alguns produtos
e compensar em outros. Por isso, ele acredita que a compra deve ser feita em
mais de uma loja, para que as ofertas realmente valham a pena.
Evitando perdas e prejuízos
O vice-presidente da Anefac também observa que os prazos de validade merecem
toda a atenção das pessoas. "O ideal é pegar os produtos que estão no fundo das
gôndolas dos supermercados, pois seus prazos de validade costumam ser maiores e
a chance de jogá-los fora sem uso, menor".
Neste mesmo sentido, Oliveira diz que não vale a pena fazer estoques de produtos
em casa, para não correr o risco de eles vencerem antes de serem consumidos. "Na
época da inflação alta, armazenar grandes quantidades de alimentos fazia
sentido. Hoje em dia, não".
Outras dicas valiosas do especialista são aproveitar os produtos da época,
principalmente na parte de alimentos in natura, e começar as compras pelos itens
essenciais. "Os supermercados sempre colocam os itens supérfluos na frente e os
essenciais no fundo, para que o consumidor tenha de percorrer todas as
gôndolas".
Adequando o orçamento
De acordo com Oliveira, não existe um percentual certo do orçamento a ser
comprometido com os gastos no supermercado, uma vez que isso depende das
prioridades e da renda de cada um. "Cada um deve saber quanto pode gastar com os
alimentos, dependendo das outras contas".
Para o especialista, é importante listar as prioridades na compra, considerando
possíveis sobras do outro mês, e ir ao supermercado. "Supondo que você tenha R$
300 para gastar e já comprometeu R$ 200 com os itens básicos, a compra dos
supérfluos fica a critério de cada um, dentro do montante que sobrou", finaliza.
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