É cada vez maior o número de organizações e indivíduos que buscam o
aprimoramento pessoal, profissional e institucional. É imperativo essa busca por
instrumentos, ferramentas e técnicas para um melhor posicionamento, uma melhor
atuação.
Esse fato se dá, entre tantos outros motivos, em função:
- Do enfrentamento da competitividade e das adversidades do mercado.
- Da consonância que se deve ter com o mercado (até por uma questão de
sobrevivência).
- De curiosos, consumidores e clientes cada vez mais exigentes e
profissionais.
- De turbulências e incertezas internas e externas.
- Do correto posicionamento diante da concorrência que também procura –
quase sempre sem alardes – o aperfeiçoamento que necessita.
É utópico o desejo de participar de um mercado (de pessoas e organizações) tão
competitivo e seletivo de forma aleatória, sem um posicionamento e um
planejamento estratégico, sem profissionalização em todos os níveis, sem estar
munido de informações e conhecimentos amplos.
Em razão disso, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento
humano e empresarial – e que cada vez mais vem sendo utilizado – é, sem dúvida,
o treinamento. Pessoas continuarão sendo o grande diferencial para qualquer
empreendimento.
Entretanto, não se deve apenas "comprar" treinamentos teóricos com pequena ou
quase nenhuma aplicabilidade prática, apenas para engordar o currículo ou ainda
para justificar a aplicação de uma verba que está “sobrando” no orçamento.
Treinamento não é sinônimo de passatempo nem é pacote. Deve ser encarado como um
grande investimento e deve ser sob medida, atendendo necessidades. As pessoas e
as organizações devem atentar seriamente para isso.
É necessário rigor de critérios ao selecionar e contratar instrutores e/ou
empresas para os treinamentos. É obrigação verificar: idoneidade de todos os
envolvidos, currículo do consultor/instrutor (checando a formação acadêmica, o
conhecimento teórico, a experiência prática e os resultados relevantes obtidos
de suas atividades profissionais, o tempo de atuação no mercado, a sensibilidade
aos valores culturais da localidade, etc.)
É preciso também observar a relação de pessoas e empresas atendidas e o nível de
satisfação delas durante e pós-treinamento, o local onde será ministrado o
treinamento (instalações, segurança, facilidade de acesso, estacionamento),
avaliação da carga horária em função do conteúdo programático a ser ministrado,
o número de participantes (nossa experiência recomenda para cursos de curta
duração, teórico ou prático, um número máximo 20 pessoas por turma).
Além disso, é importante analisar a homogeneidade do perfil dos treinandos,
recursos audiovisuais e didáticos utilizados, análise do preço cobrado (na
maioria das vezes a opção pelo mais barato sai muito caro), coffee-break
oferecido, estrutura de apoio (pessoas envolvidas, ações futuras,
comprometimento), processo de avaliação (durante e após o treinamento).
Após verificar com a exigência precisa as orientações acima, ficará mais fácil
decidir qual rumo tomar para não perder tempo, dinheiro e conhecimento correto
já adquirido.