Em tempo de juros assustadores, muitos consumidores optam por entrar em um
consórcio para comprar o apartamento dos sonhos, um carro ou, até mesmo,
eletrodomésticos. Mas como em qualquer tipo de investimento, são necessários
cuidados na decisão. Confira as respostas para as principais dúvidas sobre
consórcio e evite surpresas desagradáveis.
O que é um consórcio?
O consórcio nasce de uma união de pessoas físicas ou jurídicas que, com
a ajuda de uma administradora de consórcio, abrem uma poupança em comum para a
compra de bem, conjunto de bens ou serviço turístico por meio de
autofinanciamento.
A cada mês os consorciados pagam uma mensalidade que, somada ao dos outros
participantes, possibilita a compra de um bem. O consorciado pode ser sorteado
para receber o bem ou dar lances durante a assembléia, que é a reunião mensal do
grupo.
As administradoras de consórcio, que fazem a organização e administração desses
grupos, devem, obrigatoriamente, ser registradas junto ao Banco Central, que
fiscaliza e cria as normas para essa atividade no Brasil.
Será que essa é a melhor opção para mim?
A maior vantagem do consórcio é que os juros praticados são bem menores
que os de um financiamento. Porém, não há como ter certeza de quando você vai
ser contemplado.
"O consórcio é um investimento de longo prazo, pois enquanto você não tiver
dinheiro suficiente para dar um lance ou não for sorteado, as mensalidades farão
parte de seu orçamento. Logo, antes de optar por fazer um consórcio, planeje bem
as suas contas", aconselha Maíra Feltrim, advogada do Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor (Idec).
Como escolher uma administradora?
O Banco Central oferece ferramentas que ajudam na escolha de uma
administradora. Também há campo de busca para consultar a situação dessas
empresas , ou seja, se elas estão realmente autorizadas pelo BC para formar
grupos, se os consorciados estão recebendo os bens e de quanto é a taxa de
inadimplência.