Qualquer cenário 
						de negociação é um local de tensão e pressão, por mais 
						que possamos estar acostumados a negociar e ocorrem dos 
						dois lados. Somos competitivos, pois desde criança fomos 
						formados para ser o primeiro, termos a melhor nota, e há 
						aqueles que foram criados com o lema: para ganhar é 
						preciso fazer o “outro” perder, para viver é preciso 
						matar, viver é trabalhar um leão por dia.
						 
						
						Fomos criados na 
						ambigüidade, tais como: cooperação - competição, 
						verdade- mentira, curto - longo prazo, preto – branco, 
						para ganhar é preciso que alguém perca.
						 
						
						Negociar faz parte 
						da nossa vida, desde os povos primitivos. Viver é 
						negociar. 
						 
						
						Negociar é um 
						processo de alcançar objetivo (s) através de acordo em 
						situações que ocorrem pensamentos divergentes e 
						convergentes. O que importa é levar ao segundo 
						pensamento.
						 
						
						Exercício de 
						pensamento divergente e convergente como também 
						aplicação de Técnicas Criativas de Problemas poderá 
						facilitar no ato da negociação criativa, já que negociar 
						é resolver problemas, administrar conflitos, etc.
						 
						
						A criatividade no 
						processo de negociação favorece a flexibilidade, melhor 
						aproveitamento da diversidade e a conciliação de 
						situações opostas, encarando e conduzindo a negociação a 
						favor de ambas as partes.
						 
						
						Pensar no processo 
						ganha- ganha diria que é uma inverdade, sempre envolve 
						dinheiro, interesses, status,. O que podemos pensar é no 
						processo de conciliação entre situações, que muitas 
						vezes colidem, e buscarmos um denominador comum, onde o 
						processo de perda e ganho seja mais equilibrado e que, a 
						criatividade poderá favorecer o surgimento de uma 
						terceira opção, ou resposta, e que esteja de acordo 
						entre ambas as partes.
						 
						
						Hoje, para obter 
						sucesso é necessário além do conhecimento técnico, a 
						habilidade para solucionar problemas, relacionamento, 
						lidar com a diversidade o que implica na utilização da 
						capacidade criativa, sendo pró - ativo e quebrando 
						paradigmas.
						 
						
						A pessoa pró - 
						ativa e criativa possui uma postura sempre firme em 
						relação aos diversos problemas que enfrenta, não só no 
						mundo corporativo, como também na sua vida particular, 
						ela não quer fazer parte do problema, mas sim da 
						solução, não quer ser mais uma no meio de 2000 e sim 
						busca seu diferencial, move-se ao longo do tempo, ou 
						seja, pensa sobre o que acontecerá com o seu trabalho 
						daqui a um certo tempo.
						 
						
						A destruição 
						mental de tudo que já existe é condição primordial para 
						iniciar o processo criativo. Grande parte do nosso 
						pensamento é reativo: respondemos a uma necessidade, 
						resolvemos problemas, superamos dificuldades, destinamos 
						pouco tempo para a pró-atividade.
						 
						
						Podemos observar 
						que os argumentos dos negociadores são basicamente os 
						mesmo, tais como: temos qualidade, preço, distribuição, 
						tradição, etc. O uso da criatividade poderá favorecer 
						numa mesa de negociação pelo o argumento do negociador 
						fugindo do convencional , garantindo de maneira firme e 
						convincente a validade do que está sendo tratado.
						 
						
						Vivemos num 
						contexto muito agitado e por vezes robotizado . A pausa 
						criativa poderá ser a mola propulsora para o hábito 
						pró-ativo, a ociosidade poderá facilitar a geração de 
						idéias, embora recentemente durante um programa de 
						treinamento um participante alegou ser mais criativo em 
						momentos sob pressão, relatando situações vivenciadas 
						numa mesa de negociação, trazendo idéias criativas e 
						produtivas.
						 
						
						Negociadores 
						criativos são flexíveis sempre estão abertos e criam a 
						novas alternativas, muitas vezes melhor do que as 
						propostas iniciais na negociação, mesmo porque já 
						colocou-se no lugar do oponente, aumentando o nível de 
						argumentação.
						 
						
						A criatividade 
						favorece enxergar o que todos enxergam, mas visualizando 
						coisas diferentes , transformando riscos em 
						oportunidades, identificando algo a mais do que o 
						cotidiano, favorecendo contornar objeções ,agindo pro- 
						ativamente.
						 
						
						Negociar não se 
						aprende lendo e sim fazendo, para a criatividade não 
						existe erros e sim ensaios. A aprendizagem através dos 
						erros e acertos é fundamental tanto para a criação 
						quanto para negociação.
						 
						
						Nos programas de 
						treinamentos Criatividade em Negociação praticamos jogos 
						e simulações tendo como referencial a prática do 
						desenvolvimento do pensamento divergente e convergente, 
						assim como exercícios de Analogia Inusual, onde favorece 
						estabelecer conexões com situações que, no primeiro 
						momento, parecem antagônicas, assim como, praticamos as 
						etapas de Solução Criativa de Problemas. Estas 
						estratégias favorecem abrir a mente dos participantes e 
						a quebra de modelos mentais.
						 
						
						O ponto de partida 
						inicia-se nas fases de negociação já conhecida por 
						todos, vou apresentá-la de maneira sistematizada, embora 
						na prática as fases ocorrem em conjunto.
						 
						
						1ª fase - 
						Informações
						 
						
						O ponto de partida 
						é buscar informação do produto, mercado, local, sinais 
						do mercado, clientes potenciais conhece as necessidades, 
						identifica e provoca oportunidades, não somente 
						considera o que tem para ser vendido como também o que 
						necessitam, é preciso saber as fraquezas e os aspectos 
						fortes do que vai negociar, do oponente as e da sua 
						pessoa, reconhece as objeções. Colocar o chapéu do 
						oponente passa a ser fundamental.
						 
						
						2ª fase - 
						Criação
						 
						
						Nesta etapa muitas 
						vezes o caos está instalado e as grandes desordens 
						mentais são construtivas, pois neste momento poderá 
						ocorrer a criação tendo como referencial a fase 1.
						 
						
						Fantasma do 
						passado não consegue resolver os problemas atuais, fazer 
						as coisas da mesma maneira, nem sempre garante 
						resultados diferentes.
						 
						
						A falta da 
						imaginação é e em grande parte responsável pelos 
						conflitos, onde as partes se recusam a imaginar o que o 
						outro faria, pensariam ou podem sentir.
						 
						
						Praticar o 
						pensamento divergente, convergente, estabelecer 
						analogias aumentando a argumentação, poderá ser uma 
						estratégia favorável, nesta etapa.
						 
						
						Tenha uma idéia, e 
						depois, pense: se não tivesse essa qual outra teria, vá 
						buscando mais de uma resposta para cada pergunta. 
						
						 
						
						Pense: o que 
						poderá ser substituído, qual a equivalência e assim por 
						diante sempre gerando várias respostas. Isso é inovar é 
						utilizar da criatividade tornando-o competitivo.
						 
						
						3ª fase - 
						Decisão - Conciliação
						 
						
						A figura do 
						Consultor de Negócio passa a ser colocada em pratica em 
						conjunto com o oponente.
						 
						
						A escolha a 
						decisão poderá favorecer o surgimento de uma terceira 
						opção através do escutar o oponente, embora somente 
						escutar não garanta a resolução da negociação, somente 
						resolve quando os interesses são opostos, campo este 
						fértil para o negociador criativo.
						 
						
						4ª fase - 
						Implementação
						 
						
						As pessoas agem 
						como se desconhecessem as diferenças, normalmente não 
						praticam o que dizem. Todo o processo acima foi por água 
						abaixo.
						 
						
						Surge novamente a 
						necessidade de ser criativo negociando com fornecedores, 
						e comprador através de estratégias persuasiva.
						 
						
						A criatividade no 
						processo de negociação envolve o ato de escutar, criar, 
						conciliar, decidir e finalmente administrar, tendo como 
						referencial a visão dos dois lados.
						 
						
						O desenvolvimento 
						da percepção do negociador, favorece a visão geral e 
						específica do cenário de negociação, assim como facilita 
						a intuição, analogias e argumentação. 
						 
						
						Cada vez mais a 
						importância de pensar diferente, gerar idéias, enxergar 
						oportunidades num mundo cheio de estimulo passa a ser 
						fundamental para a sobrevivência das pessoas e das 
						organizações. Ser versátil no mundo das negociações 
						favorecem o pensamento criativo e mudar rapidamente 
						enquanto é possível e por vezes identificando o momento 
						de parar ou de continuar. 
						 
						
						Estimular o 
						músculo da criatividade é fundamental, mas só exercitar 
						não adianta é necessário agir. 
						 
						
						Considerando uma 
						economia globalizada aumenta a necessidade de pensar 
						criativamente e agir estrategicamente.