Todos nós
sabemos que o negócio Franquia
hoje no Brasil está em franca
expansão, tornando o nosso país
o terceiro mercado mundial neste
segmento. O modelo tem atraído
um público cada vez mais ávido
pelo negócio, motivados pelo
sonho do empreendedorismoO
processo de seleção de
franqueados tem, em alguns
casos, suplantado a
competitividade de concursos
públicos e de vestibulares.
Se for questionado à um
futuro “dono do negócio” quais
as vantagens percebidas ao se
avaliar uma franquia, as
respostas serão quase sempre as
mesmas: realização de um sonho
pessoal, conhecimento público e
aceitação da marca licenciada,
modelo já formatado e “pronto
para usar”, retornos rápidos de
investimentos etc. Mas acima de
tudo, o que mais atrai o pequeno
investidor é a chance de sucesso
no novo negócio. A promessa de
ser um negócio vencedor.
Abordando este assunto sob
outra perspectiva, muitas vezes
nós, franqueadores, somos
flagrados elocubrando acerca de
idêntico tema: Mas afinal, por
que franquia?
Fazendo-se uma analogia com
corridas de automóveis,
percebemos com mais clareza as
diferenças que separam os
vencedores dos perdedores. Se
alguém quisesse,
hipoteticamente, participar
sozinho de uma corrida, para
garantir a sua competitividade
durante a prova teria que se
preocupar com a tomada de várias
decisões prévias, tais como: o
modelo do carro, a potência do
motor, o tipo de pneu utilizado,
o combustível, a suspensão,
entre outras infinidades de
opções e variáveis! Seria, no
mínimo, insano querer
aventurar-se neste rally maluco
sem a devida assessoria, sem o
apoio de uma escuderia
credenciada, com sua equipe
especializada de mecânicos,
designers, técnicos e
estrategistas. Vejam o que
ocorre hoje na Fórmula 1. Uma
simples escolha errada de pneus
muda o resultado de uma prova.
Ao trazermos este exemplo
para o nosso projeto atual,
notamos as semelhanças: qual o
mix ideal de produtos? Que
projeto arquitetônico se
encaixaria melhor na operação? E
qual o tamanho? Que ações e
divulgações devemos efetuar na
comunidade para consolidar o
nosso negócio? Com que
freqüência? E a nossa equipe de
vendas, qual o perfil ideal? Que
aptidões e competências serão
necessárias para esta equipe
desenvolver um bom trabalho?
Como medir os resultados?
E na área fiscal, qual a
melhor figura jurídica para um
adequado planejamento
tributário? Quais serão os
nossos concorrentes diretos e
indiretos? O que eles estão
fazendo para ganhar o nosso
espaço? E a gestão dos nossos
estoques totais e sazonais? Qual
a política comercial mais
adequada ao cliente?
Vejam que estas perguntas são
apenas um pequeno exemplo de
algumas áreas de abrangência do
nosso negócio que precisamos nos
envolver. E mais do que isso,
sermos acertivos em cada
escolha. Imaginem decisões sobre
todos estes temas sem buscar o
que os especialistas dizem e
fazem a respeito!
Esta é a verdadeira escolha
que define o sucesso do
empreendimento, que define o
vencedor da corrida: escolher um
bom franqueador, mais do que um
bom produto ou bom ponto
comercial.
Caso contrário, prepare-se
para uma aventura financeira
que, de acordo com as
estatísticas, tem mais de 90% de
chances de não dar certo,
comparando-se com uma
possibilidade de mais de 80% de
sucesso no sistema franquia, a
médio prazo.
Aí estão os perdedores e os
vencedores da nossa grande
corrida do empreendedorismo,
então dirija com segurança!