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Ações / Bolsa de Valores - Como saber se sua carteira está com a rentabilidade adequada? 

Data: 12/09/2007

 
 

Escolher a melhor opção de investimento não é uma decisão fácil. Depois de analisar perfil, necessidades financeiras e a tolerância ao risco, a escolha foi a aplicação direta em ações.

Ao invés de aplicar em um fundo de investimento de ações, que é uma das opções mais recomendadas para quem está começando neste mercado, muitos escolhem montar a própria carteira, o que garante autonomia nas escolhas. Mas esta mesma autonomia pode vir carregada de incertezas e medos, já que o investimento é de risco.

Uma dúvida frequente é se a escolha das ações que formam a carteira foi a mais correta. Como ganhar sempre é impossível, o mais importante é auferir mais ganhos do que perdas. Medir isto, ou melhor, saber se a carteira de investimentos escolhida foi a mais adequada, pode ser bastante simples.

Índices de ações
De acordo com José Godoy, Luiz Gustavo Medina e Marco Antonio Gazel Junior, autores do livro "Investimento em ações - Os primeiros passos", publicado pela editora Saraiva, para que o investidor possa ter noção se sua carteira está seguindo o mesmo ritmo do mercado, ou está adequada, existem os índices da Bolsa de Valores.

Eles possuem metodologia de cálculo preestabelecida com o objetivo de acompanhar algum setor ou o desempenho de uma Bolsa de Valores específica. O método inclui a escolha de uma carteira de ação teórica que pode ter sua rentabilidade calculada diariamente.

IBovespa
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o índice mais utilizado é o Ibovespa, que tenta se aproximar ao máximo das negociações à vista da Bolsa. Sua carteira é composta por ações que correspondem a mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro verificados no mercado. Medido a cada quatro meses, é ele que usado como principal indicador de alta ou queda da bolsa.

Um cuidado importante que deve-se tomar ao comparar sua carteira de ações com esta é que quase sempre as ações que estão no Ibovespa não são aquelas que foram as escolhidas para que você investisse seu dinheiro. Algumas empresas têm comportamento totalmente descolado do índice.

Outro problema é o fato de o Ibovespa escolher as empresas por liquidez, enquanto isto não significa que se trata de uma companhia com boas perspectivas para investir. E, por isso, alguns papéis que estão fora desta carteira podem ter força no mercado. Pense sempre: não é somente porque o índice une os papéis com maior volume de negócios que indica a melhor forma de se investir, ele serve somente de comparação.

Outros índices
Menos tradicional, o IbrX possui 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bovespa. Os papéis são escolhidos de acordo com a quantidade de ações disponível para negociação no mercado, o chamado free-float. Existe também o IbrX-50, que segue o mesmo critério de seleção de ações que o IbrX, mas considerando apenas 50 empresas com papéis comercializados na Bovespa.

Outro índice bastante interessante é aquele referente ao setor específico que se investe. Em sua metodologia, ponderam o volume negociado pelo freefloat. Neste caso, vale destacar o ITEL (índice setorial de telecomunicações) e o IEE (índice setorial de energia elétrica).

Ainda existe o Índice de Governança Corporativa (IGC), composto pelas empresas que possuem esta classificação no Novo Mercado da Bolsa, e o Índice Social, o qual classifica ações de companhias socialmente responsáveis e com práticas sustentáveis.

Qual escolher?
Diante de tantos índices com carteiras de ações teóricas, o investidor deve escolher qual se assemelha mais a sua própria carteira, ou seja, criar seu benchmark. Para isto, basta comparar os objetivos de sua carteira com o de cada índice.

Outra tendência observada é comparar o rendimento de sua carteira de ações com o CDI (certificado de depósito interfinanceiro), emitido por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos de outras instituições. Ele reflete a taxa de juros paga pelo governo nos títulos de suas dívidas, o que significa um bom retorno com baixo risco.

Para analisar se a carteira de ações está com bom desempenho frente à renda fixa, pequenos investidores costumam compará-lo a 80% do rendimento do CDI, já que 100% é muito difícil de ser alcançado, a não ser no caso de grande investidores.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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