Carreira / Emprego - Seu melhor amigo virou seu chefe. Como encarar esta nova realidade?
Ter um bom relacionamento com o chefe é o sonho da maioria das pessoas:
representa pouca pressão no trabalho, clima de amizade, reconhecimento pelo
esforço, enfim, uma verdadeira parceria.
Pensando nisso, ver seu amigo se tornar seu superior imediato pode parecer meio
caminho andado. Mas será mesmo verdade?
Amizade x trabalho
Imagine a cena: amigos de longa data, vocês começam a trabalhar numa mesma
empresa e em condições iguais. Com o passar do tempo, no entanto, distanciam-se
na hierarquia, e um acabou se tornando chefe do outro.
Neste caso, deve-se compreender que, por melhores amigos que sejam, pensando
parecido e agindo em sintonia, cada um possui seu próprio perfil. E isso no
campo profissional fica bastante nítido com o passar do tempo.
A forma de encarar os desafios, de aceitar ou não as críticas, de se relacionar
com o grupo e gerenciar suas tarefas e prioridades são apenas algumas das muitas
características que podem destacar as diferenças e definir o perfil
profissional. Isso sem falar nas experiências pessoais e no conhecimento
adquirido ao longo do tempo. Por mais unidos que sejam, é um erro se
considerarem exatamente iguais em todos os quesitos!
Sendo assim, é preciso estar preparado para trajetórias distintas: com mais
sucesso para um lado do que para o outro, por exemplo.
Parceria
Para que não fique tão difícil encarar a nova realidade, tenha em mente que
o emprego não deve ser uma prioridade única na vida de ninguém. Existem outros
fatores a conciliar: vida pessoal, família...e, claro, amigos!.
O esforço para manter o bom relacionamento será grande para ambos: se, de um
lado, o orgulho pode subir à cabeça, de outro a inveja pode incomodar e muito!
Pense bem: como irá encarar o fato de seu amigo ganhar bem mais do que você, lhe
dar ordens e criticar seu desempenho quando necessário?
Por isso, o ideal é que ambos consigam separar o emprego do que acontece no
mundo lá fora. Compreendendo que, para os dois, a situação é mesmo delicada,
fica mais fácil encarar a mudança. E, como sempre, o diálogo será fundamental!
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