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Consumidor - Saiba a diferença entre promoção e liquidação e como aproveitá-las! 

Data: 03/07/2007

 
 

Em todos os períodos do ano, o consumidor se depara com liquidações e promoções no comércio. E diante da oportunidade de pagar mais barato, muitos se rendem a comprar.

Mas, antes de pensar em gastar, o consumidor deve saber qual a intenção destes dois tipos de práticas comuns no comércio, para que saiba aproveitá-las com eficiência e sair em vantagem, sem prejudicar seu bolso.

Queima de estoque
De acordo com o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri, a liquidação nada mais é do que o momento em que houve uma "sobra" no estoque do comerciante que ele quer vender.

"Ele ainda está com roupas de inverno, por exemplo, e tem que colocar peças de verão. Precisa vender e diminui os preços para isso", disse o economista.

Exemplo
Como exemplo para a liquidação, ele citou a Copa do Mundo do ano passado, quando os lojistas abasteceram os estoques com televisores, mas com a eliminação antecipada do Brasil, as vendas deste tipo de produto esfriaram.

"Todo mundo tinha comprado TV porque pensavam que o Brasil iria estar na final e os vendedores se abasteceram. Ele saiu da Copa e aí foi a grande liquidação do ano, não a do Natal, que é a mais comum", explicou.

Estar atento a este tipo de comportamento poderá fazer com que você tenha grandes oportunidades. Outro ponto a ser analisado é a mudança de tempo, que fará com que os lojistas queiram se desfazer de peças de outra estação.

Preços e prazos facilitados
Enquanto na liquidação o consumidor encontra facilidade somente nos preços, na promoção, ele pode encontrar prazos mais longos de pagamento, explicou Alfieri.

"A promoção é feita junto com a indústria, porque é a vontade do comerciante e do fabricante de esquentar as vendas, mas também com facilidades de prazos", disse o economista.

Prática
Na teoria, a liquidação e a promoção são diferentes, mas, como o primeiro nome causa mais impacto entre os consumidores, os lojistas costumam usá-lo mais.

Independentemente do tipo de facilidade que terá, Alfieri redomenda que o consumidor compare bastante, antes de aderir à promoção ou à liquidação. "Como a economia está bastante estável, o consumidor já possui memória de preços, o que é importante na hora da compra", disse.

Além disso, de nada adianta comprar mais barato, se o consumidor está com o orçamento apertado. Consumir não deve ser prioridade para quem está com dívidas e, se esse é o seu caso, passe longe da tentação.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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