Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Finanças pessoais - No casamento, o mais difícil é controlar o orçamento 

Data: 21/05/2007

 
 

Se casamento já é um tema complicado, imagine quando o assunto é compartilhar o orçamento. Por causa de dinheiro, muitos casais já colocaram fim a relacionamentos que duravam décadas. Se você pretende se casar, ou já é casado e tem problemas na administração do orçamento familiar, é preciso aprender a planejar melhor seu orçamento de forma a evitar brigas desnecessárias.

A grande causa de todos os problemas é quando um dos parceiros ganha mais do que o outro. Muitas pessoas não conseguem fazer a transição do individual para o familiar, e acabam esquecendo de que o planejamento conjunto é necessário.

Aprendendo a dividir
Apesar de ser importante manter a independência financeira das partes, com o casamento é preciso pensar se seus gastos não vão afetar o orçamento familiar. Afinal, você não está mais sozinho(a) e precisa pensar na família antes de assinar um cheque. Para muitos o processo mais difícil é exatamente este, o de aprender a dividir.

Para muita gente, hoje em dia, o casamento é acima de tudo uma forma de dividir despesas e compromissos. É mais barato morar a dois do que sozinho: um aluguel, um condomínio, uma conta de luz, uma assinatura de TV a cabo etc. Por outro lado, é provável que você precise de um apartamento maior, tenha que comprar móveis novos, afinal a sua cama de solteiro não será de grande utilidade, o que pode momentaneamente aumentar os gastos.

Planejamento a dois
A primeira providência a ser tomada é estabelecer detalhadamente qual o nível de receita do casal, nível de gastos individuais (pré-casamento) e gastos adicionais devido ao casamento. Feito isso, é possível estabelecer o quanto do salário de cada um será absorvido para arcar com despesas mensais do casal. Este percentual pode e deve variar de acordo com o salário de cada um, afinal é importante que ambos possam reservar parte do seu orçamento para gastos pessoais sem ter que se preocupar com o orçamento familiar.

Também é importante estabelecer responsabilidades. Qual dos dois vai se responsabilizar pelo pagamento das contas, quem é que vai acompanhar o saldo da conta conjunta. A melhor alternativa certamente é manter as contas individuais e abrir uma conta conjunta. É na conta conjunta que devem cair todos os gastos do casal, e para ela que vocês devem transferir parte do salário que será usada no pagamento de contas do mês. Mas é preciso cuidado com as transferências, afinal você não quer ficar pagando CPMF sobre transferências de última hora. É ai que fica clara a importância do planejamento, deixe sempre uma folga na conta para gastos extras, mas evite deixar dinheiro demais parado na conta.

Cuidados com a conta conjunta
A conta conjunta surgiu para facilitar a vida dos casados, especialmente para aqueles que ganham mais, ou menos, que o parceiro. No entanto, a facilidade dessa conta pode se transformar num perigo quando não há um controle financeiro rígido entre os dois. É preciso estabelecer até quanto cada um pode gastar para não correr o risco de não ter fundos para cobrir as despesas e entrar no cheque especial.

Lembre-se que é o titular da conta é quem responde contratualmente pelos cheques sem fundo, podendo acabar tendo que responder por dívidas contraídas pelo outro correntista. Por isso, o planejamento financeiro é tão importante, afinal o titular corre o risco de acabar tendo seu nome incluído na lista de maus pagadores do Serasa. Isso sem falar nos juros do cheque especial, que não são nada baixos. Lembre-se: a origem de muitos endividados está no cheque especial, cuja dívida vai aumentando a ponto de ficar impagável.

E quando sobra dinheiro? Como investir a dois?
Mas se controlar os gastos já é difícil, é ainda mais complicado estabelecer uma estratégia de investimento. Se você reparar que no final do mês está sempre sobrando um excedente de caixa, seja na conta conjunta, ou na conta individual, está na hora de pensar em investir. Afinal logo virão os filhos e é preciso se planejar para isso. Nestas horas existem duas opções. Uma seria direcionar todo excedente de caixa das contas individuais para uma conta de investimento conjunta, de forma a aplicar o dinheiro do casal.

Em muitos casos isto é ainda mais difícil, pois o perfil de investimento das partes é muito distinto. Uma sugestão pode ser investir parte do excesso de caixa do casal em aplicações mais conservadoras com o objetivo de manter o patrimônio da família. Enquanto o restante pode ser direcionado para aplicações individuais, onde cada um aplica da forma que achar melhor. De qualquer maneira a regra de direcionar a maior parte das economias para aplicações que visem à manutenção do patrimônio da família ainda vale. Contudo este percentual pode variar entre 60-90% dependendo do patrimônio acumulado e perfil de investimento do casal.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe Infomoney
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :