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Carro / Veículo - Preço do seguro de carro é atrelado a roubos; Zona Leste tem mais ocorrências 

Data: 30/05/2007

 
 
Quanto maior o índice de roubo e furto de veículos de determinada cidade ou região, maior será o valor cobrado pela apólice. Essa regra básica do mercado segurador já é algo conhecido entre os donos de carros, que ainda têm de lidar com outros fatores que influenciam no preço final, como perfil do condutor e modelo do carro, por exemplo.

Recente pesquisa divulgada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostrou que a Parati é o tipo de automóvel mais visado pelos assaltantes - isso em nível nacional. Além disso, outro levantamento, esse da Correcta Seguros, estimou que, com o aumento da violência, a tendência é que aumente também o valor da contratação de uma proteção para o meio de transporte.

Reconhecendo a desvantagem
Como saber, então, quando se está em desvantagem na hora de contratar um seguro? É importante lembrar que os prêmios (valor do seguro) cobrados também variam de empresa para empresa, uma vez que elas baseiam o quanto cobrarão no índice de sinistros (reembolsos e indenizações) de seus dados pessoais.

Analisando apenas a questão de roubo e furto, a situação aparenta estar melhorando, pelo menos na capital paulista. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que de quatro trimestre de 2005 para o mesmo período de 2006 caiu de 9.684 para 8.295 o número de ocorrências de roubo.

Campeã
No caso de furtos, não há estatísticas definidas sobre a cidade de São Paulo, mas índices da região metropolitana apontam para uma queda de 4.730 para 4.544 na mesma base comparativa.

O levantamento, no entanto, não apresentam dados separados por regiões. Já a pesquisa da Indiana Seguros mostrou que entre julho do ano passado e deste ano, a Zona Leste respondeu pelo maior número de sinistros por conta de problemas de violência.

Vale lembrar que o estudo não é generalizado, levando em consideração os índices restritos da própria empresa. De cada cem veículos segurados pela companhia, 4,5 são roubados naquela região - um resultado 50% maior que a média total registrada no município.

Fatores responsáveis
O documento de divulgação do levantamento aponta que alguns fatores podem levar a essa quantidade elevada de ocorrências, entre os quais garagens desprotegidas e concentração de veículos mais antigos.

"É comum os carros mais velhos não terem dispositivo anti-furto, o que os torna alvos fáceis dos criminosos. Esses veículos também estão na mira do mercado de peças ilegais", explica Claudio Afif Domingos, diretor vice-presidente da seguradora.

Outras colocadas
A segunda colocada em ocorrência de sinistros é a Zona Norte, cuja freqüência de roubos e furtos alcança 3,1 a cada 100. A pesquisa mostra que as zonas Oeste e Sul estão equiparadas nesses tipos de crime, visto que as médias registradas chegam a 2,4 e 2,6, respectivamente.

Enquanto isso, o Centro é a região menos visada. O número de casos de roubo e furto de carros chega a 2 em um grupo de 100. "É importante que o motorista redobre a atenção ao estacionar seu veículo, para não cair nessa estatística negativa", recomendou Afif.

Cuidados
A seguradora dá ainda algumas orientações que podem garantir segurança aos donos de carro:
  • ao estacionar em local movimentado, o ideal é deixar o automóvel em um estacionamento ou em um ponto próximo a seguranças;
  • instalação de anti-furto;
  • dirigir com atenção, prestando atenção a movimentações estranhas - principalmente quando estiver perto de casa.


 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :