Imóveis - Portarias de prédios: Guaritas na entrada, sinal de perigo
Já anoitecia quando o JT passou em Santana, na zona
norte. No prédio “visitado”, o porteiro, com o crachá de uma empresa de
segurança, admite, depois de ter abertos os dois portões diante de um buquê de
rosas: de segurança não entendia muita coisa. “Para falar a verdade, não me
deram treinamento. Só me ensinaram a mexer no interfone.”
O homem confessa: “Tenho medo de ladrão, sim. E nem precisam entrar no prédio.
Da rua mesmo, se me apontarem um revólver, sou obrigado a abrir o portão. Eu é
que não vou morrer à toa e enfrentar bandido armado. O vidro da guarita nem é
blindado.”
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