O consumo de smartphones tem crescido em todo o mundo, e a capacidade de usar
pequenos programas para acessar o banco, fazer compras no supermercado e até
calcular a quantidade de água consumida no banho acompanhou o crescimento.
Os aplicativos, como são chamados esses programas, nasceram exatamente para
facilitar a vida do usuário de smartphone, porém, por serem uma novidade para
alguns consumidores, ainda geram dúvidas sobre custo e segurança.
Desvendando os aplicativos
De acordo com o CEO da Pure Bros, Fernando Dias, o maior cuidado que os
consumidores devem ter é em relação aos vírus. “O primeiro passo antes de baixar
qualquer aplicativo é instalar um antivírus. Dessa forma, ele detectará qualquer
risco ao aparelho”, explica.
Segundo o técnico da área de Tecnologia da Proteste – Associação de
Consumidores, Carlos Eduardo Vieira, de um modo geral, os aplicativos são
seguros. “O único problema é que eles são bem baratos, por isso, o consumidor
pode acabar comprando vários por compulsão e, no fim, o gasto acaba sendo
grande”, completa.
Para controlar os gastos e também garantir a segurança do smartphone, Dias
aconselha que o consumidor sempre adquira aplicativos diretamente com o
desenvolvedor ou fabricante do aparelho. “Os preços dos aplicativos são
pré-determinados, por isso, qualquer um dos fornecedores cobrará o mesmo preço”,
comenta.
O que poderá gerar custos para o consumidor são as transferências de dados,
por isso, o executivo aconselha a ficar atento ao plano contratado. “Os planos
pré-pagos de pacotes de dados são recomendáveis, pois, com eles, o consumidor
terá controle do que pode gastar, evitando sustos”, explica.
No caso dos aplicativos de banco, a praticidade para os consumidores é
grande. “Em alguns aplicativos de banco, é possível acompanhar a conta, fazer
transferência, porém, tendo que avisar o gerente antecipadamente sobre esse tipo
de transação”, comenta Vieira.
Dias aproveita e aconselha que aplicativos bancários devem ser adquiridos
somente no site da instituição bancária. “Aplicativos de bancos são gratuitos e
também limitados, para evitar fraudes”, completa.