Em princípio, parece o cenário perfeito: trabalhar em casa permite dormir até
um pouco mais tarde, tirar o sapato e colocar o pé em cima da mesa, parar o
trabalho para fazer o almoço, entre outras mordomias. E, ainda por cima, ganhar
produtividade: segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades
(Sobratt), trabalhar em casa rende até 40% mais que dentro de um
escritório.Ferramentas não faltam: para a comunicação, o e-mail e programas de
mensagem instantânea como MSN e Skype colocam o profissional em contato com
clientes e patrões (sem contar os novos rumos da telefonia móvel). Para
compartilhamento de arquivos, o Google Docs é uma boa pedida. Com o Flickr, é
possível armazenar trabalhos e criar um portfólio (para quem trabalha com
imagens, por exemplo).
O designer brasileiro Vitor Lorenço assinou um contrato com o Twitter para
uma remodelar o visual da rede social de sua própria casa. Depois de realizado o
trabalho, embarcou para os Estados Unidos para conhecer a sede da empresa.
Mas se engana quem pensa que desta forma é tudo mais fácil e mais simples. O
profissional precisa ter o perfil correto para trabalhar na própria residência,
para que mantenha a concentração e não se sinta desestimulado, já que
inconscientemente ficar em casa significa descansar ou estar desempregado.
Ao mesmo tempo, a rotina deve estar de acordo com o cotidiano da casa ou do
condomínio, se for o caso. Por exemplo, se o profissional recebe muitas visitas
e faz reuniões, pode criar situações desconfortáveis com a família ou os
vizinhos.
Dicas
Para ser produtivo em casa, há algumas regras que podem ser seguidas, visando
maior produtividade.
- Vista-se como se fosse ao trabalho; ou seja, nada de chinelos e bermudas
(porém, muita gente, principalmente de áreas mais criativas, preferem ficar mais
à vontade);
- Tenha também móveis que atendam às necessidades, que sejam confortáveis e
fiquem preferencialmente em um quarto ou escritório próprio para este fim;
- Por fim, separe as despesas do escritório das contas do lar.