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Finanças pessoais - Imóveis: saiba como escolher a decoração sem comprometer o orçamento 

Data: 15/10/2011

 
 
Na hora de decorar o imóvel, o consumidor deve estar atento a alguns detalhes além do preço, pois um item com um valor mais acessível, mas que não caiba no espaço ou não fique em harmonia com o restante da decoração, pode sair mais caro do que parecia ser.

De acordo com a consultora em saúde financeira e qualidade de vida, Suyen Miranda, “com planejamento e pesquisa, é possível fazer do lar um ambiente gostoso, confortável e que irá render elogios tanto dos moradores quanto das visitas”.

Planejamento
Para comprar qualquer produto para a decoração do ambiente, o consumidor deve planejar o que precisa comprar e pesquisar bem antes de adquirir os produtos. De acordo com a consultora, o primeiro passo é analisar criteriosamente o que se quer para o ambiente, seja um cômodo, seja toda a casa.

Segundo Suyen, o maior erro dos consumidores é comprar materiais ou peças decorativas simplesmente porque o preço está convidativo, sem levar em conta o objeto ou material no contexto maior que é a decoração e seu bem-estar. “Já vi pessoas que compraram móveis grandes demais para o ambiente porque o preço era irresistível. Imagine ter que cortar o móvel para fazê-lo caber no ambiente”, conta.

Para que isso não aconteça, ela aconselha que o consumidor faça uma lista de tudo o que vai ser feito com as medidas certas e proporções para assim não gastar desnecessariamente.

Outro passo importante é pesquisar preços. De acordo com ela, vale checar frequentemente as ofertas das grandes redes na internet e mesmo na TV, bem como ver os produtos nas lojas físicas e assim ter certeza de sua durabilidade e resistência, coloração e adequação ao lar. “Por vezes, um mesmo produto entra em promoção numa rede e chega a ter reduções de até a metade do preço”, explica.

Caso seja necessário parcelar as compras de materiais, Suyen aconselha que o consumidor faça isso buscando parcelamentos sem juros, que são oferecidos nos cartões de crédito. Na opinião da consultora, é preciso lembrar que, além das despesas com materiais, há o custo da mão de obra, cujos valores dificilmente podem ser parcelados e, se não calculados, podem gerar desequilíbrio financeiro.

Materiais
Na hora de escolher o material, a consultora também pede atenção à qualidade dos produtos. “Se a prescrição atende a um determinado tipo de revestimento, siga a prescrição para não ter problemas futuros com qualidade e segurança de materiais. A casa tem que ser, acima de tudo, um ambiente seguro. Não economize na segurança e qualidade dos materiais na obra, principalmente em encanamentos, estrutura elétrica, fundações, para que o barato não saia extremamente mais caro posteriormente”, enfatiza.

Estilo
Para que o ambiente seja aconchegante para todos da casa, o consumidor deve prestar atenção ao estilo da família. “Famílias grandes que curtem descontração e informalidade vão se sentir desconfortáveis num ambiente clássico e formal, que requer muita manutenção, empregados, etc, e pessoas mais formais e tradicionais vão se sentir desconfortáveis num ambiente mais despojado”, explica.

Para finalizar, a consultora orienta sobre a contratação dos profissionais. “A orientação de profissionais como engenheiros e arquitetos é fundamental. As dicas dos profissionais ajudam a criar soluções adequadas capazes de resultar numa economia em compra de materiais e o uso mais racional do ambiente. Se tiver dúvidas, procure profissionais adequados para ajudá-lo a fazer da sua decoração ou reforma um sonho tornado realidade, sem gerar problemas financeiros para você e sua família”, conclui.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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