Na hora de decorar o imóvel, o consumidor deve estar atento a alguns detalhes
além do preço, pois um item com um valor mais acessível, mas que não caiba no
espaço ou não fique em harmonia com o restante da decoração, pode sair mais caro
do que parecia ser.
De acordo com a consultora em saúde financeira e qualidade de vida, Suyen
Miranda, “com planejamento e pesquisa, é possível fazer do lar um ambiente
gostoso, confortável e que irá render elogios tanto dos moradores quanto das
visitas”.
Planejamento
Para comprar qualquer produto para a decoração do ambiente, o consumidor
deve planejar o que precisa comprar e pesquisar bem antes de adquirir os
produtos. De acordo com a consultora, o primeiro passo é analisar
criteriosamente o que se quer para o ambiente, seja um cômodo, seja toda a casa.
Segundo Suyen, o maior erro dos consumidores é comprar materiais ou peças
decorativas simplesmente porque o preço está convidativo, sem levar em conta o
objeto ou material no contexto maior que é a decoração e seu bem-estar. “Já vi
pessoas que compraram móveis grandes demais para o ambiente porque o preço era
irresistível. Imagine ter que cortar o móvel para fazê-lo caber no ambiente”,
conta.
Para que isso não aconteça, ela aconselha que o consumidor faça uma lista de
tudo o que vai ser feito com as medidas certas e proporções para assim não
gastar desnecessariamente.
Outro passo importante é pesquisar preços. De acordo com ela, vale checar
frequentemente as ofertas das grandes redes na internet e mesmo na TV, bem como
ver os produtos nas lojas físicas e assim ter certeza de sua durabilidade e
resistência, coloração e adequação ao lar. “Por vezes, um mesmo produto entra em
promoção numa rede e chega a ter reduções de até a metade do preço”, explica.
Caso seja necessário parcelar as compras de materiais, Suyen aconselha que o
consumidor faça isso buscando parcelamentos sem juros, que são oferecidos nos
cartões de crédito. Na opinião da consultora, é preciso lembrar que, além das
despesas com materiais, há o custo da mão de obra, cujos valores dificilmente
podem ser parcelados e, se não calculados, podem gerar desequilíbrio financeiro.
Materiais
Na hora de escolher o material, a consultora também pede atenção à qualidade
dos produtos. “Se a prescrição atende a um determinado tipo de revestimento,
siga a prescrição para não ter problemas futuros com qualidade e segurança de
materiais. A casa tem que ser, acima de tudo, um ambiente seguro. Não economize
na segurança e qualidade dos materiais na obra, principalmente em encanamentos,
estrutura elétrica, fundações, para que o barato não saia extremamente mais caro
posteriormente”, enfatiza.
Estilo
Para que o ambiente seja aconchegante para todos da casa, o consumidor deve
prestar atenção ao estilo da família. “Famílias grandes que curtem descontração
e informalidade vão se sentir desconfortáveis num ambiente clássico e formal,
que requer muita manutenção, empregados, etc, e pessoas mais formais e
tradicionais vão se sentir desconfortáveis num ambiente mais despojado”,
explica.
Para finalizar, a consultora orienta sobre a contratação dos profissionais.
“A orientação de profissionais como engenheiros e arquitetos é fundamental. As
dicas dos profissionais ajudam a criar soluções adequadas capazes de resultar
numa economia em compra de materiais e o uso mais racional do ambiente. Se tiver
dúvidas, procure profissionais adequados para ajudá-lo a fazer da sua decoração
ou reforma um sonho tornado realidade, sem gerar problemas financeiros para você
e sua família”, conclui.