Tema recorrente nas principais mídias do País, a fusão de empresas nunca
esteve tão em alta nos negócios corporativos como nos últimos anos: cada vez
mais organizações privadas têm apostado na estratégia financeira em prol de seu
crescimento no mercado.
Aos profissionais, no entanto, resta saber como agir em meio a estas
situações, especialmente quando o próprio emprego pode parecer estar em jogo.
De acordo com a diretora de consultoria da DBM Brasil e América Latina,
Mônica Ramos, a principal recomendação em situações como esta consiste em manter
a calma e não tomar nenhuma decisão precipitada baseada em achismos e boatos.
“As fusões costumam ser lentas e por mais que alguns projetos fiquem suspensos
temporariamente, o importante é agir com maturidade e focar nas atividades”.
Mantenha o diálogo
Para driblar as possíveis angústias com relação ao futuro, o essencial é
manter um diálogo aberto com os gestores de cada departamento, afinal, a falta
de informações oficiais por parte da chefia podem acarretar em um clima de
insegurança e causar a perda de excelentes profissionais.
“Cabe à gerência lembrar que seus comandados também estão sendo fortemente
impactados com as notícias do mercado e que é dever deles ajudar o grupo a
vivenciar a situação de forma saudável”, esclarece Mônica.
Novas oportunidades
Para não sucumbir à ansiedade e comprometer o trabalho que já está sendo
executado, vale estar aberto às mudanças e pensar que certas novidades podem se
mostrar muito positivas no âmbito profissional. "Hoje, muitas são as equipes
remanejadas internamente nas fusões que, não raro, costumam ser beneficiadas com
novas oportunidades".
Além do que, é possível que durante o processo surjam vagas em áreas de
interesse do funcionário. Portanto, se ele sente que pode contribuir ainda com a
empresa, a recomendação é que aguarde as mudanças ao invés de sair disparando
currículos no mercado.