De acordo com definição do Dicionário Aurélio, autoestima é a “valorização de
si mesmo, amor próprio”. Segundo o consultor de coaching da Ricardo Xavier
Recursos Humanos, Jonas Tokarski, a autoestima é essencial para desenvolver um
trabalho e para ter disponibilidade para enfrentar o dia a dia.
No ambiente de trabalho, explica ele, ela é essencial para formar a imagem
que o profissional passa para os colegas e para a chefia, visto que ela impacta
diretamente no relacionamento com a equipe.
Baixa e alta
Além disso, ela influencia na produtividade e no desempenho do trabalhador,
podendo até trazer riscos para a saúde do mesmo.
As situações acima são consequências da baixa autoestima, que pode ser
desencadeada por problemas na infância, recorrência de feedbacks negativos,
traumas, excesso de crise, entre outros. No trabalho, ela pode se desenvolver
por conta da falta de reconhecimento, de incentivos e por conta de lideranças
mal preparadas.
Ainda segundo Tokarski, quem sofre de baixa autoestima geralmente tem o
hábito de reclamar de tudo, não consegue enxergar perspectivas no futuro, pode
se envolver em brigas e apresentar uma grande insegurança sobre a própria
capacidade de realizar as tarefas que lhe são atribuídas.
Por outro lado, o excesso de autoestima pode prejudicar o relacionamento do
profissional com o restante da equipe, visto que este pode passar uma imagem de
arrogância e, muitas vezes, cometer erros ao não aceitar a ajuda de outras
pessoas, por se achar autossuficiente.
Como combater?
Para tentar amenizar os efeitos de uma autoestima desequilibrada, o
consultor explica que é preciso reconhecer o grau e as causas do problema, já
que, dependendo dessas variáveis, é preciso buscar ajuda profissional.
Contudo, se ela for motivada por problemas no trabalho, sobretudo a baixa
autoestima, a pessoa pode tentar conversar com o líder, perguntando o que ela
pode fazer para melhorar e se colocando à disposição para novos desafios.