o primeiro semestre deste ano, os brasileiros colocaram na poupança cinco
vezes mais do que no mesmo período de 2009. Foram cerca de 12 bilhões de reais.
Muitos usam a caderneta por comodidade, sem saber ao certo o que acontece com o
dinheiro.
O dinheiro colocado na poupança rende 0,5% ao mês, ou 6% ao ano, mais uma
pequena porcentagem chamada de Taxa Referencial (TR), calculada com base em uma
média dos juros bancários.
Se você coloca 100 reais na poupança hoje, em um mês cairá um pouco mais de
50 centavos em sua caderneta. Se retirar antes disso, o rendimento é nulo.
Apesar do rendimento baixo, a poupança atrai pela falta de taxa de
administração ou quantidade mínima para retirada e facilidade de depósito. Ela
também não sofre cobrança de imposto de renda ou de Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF), que incidem sobre muitos outros tipos de investimentos.
Há ainda a garantia de até 60 mil reais por poupador. Isso significa que, se
seu banco falir, o Fundo Garantidor de Crédito te devolve o dinheiro poupado até
este valor. O fundo é mantido pelas próprias instituições financeiras, que
contribuem com uma porcentagem dos depósitos.
O dinheiro aplicado em poupança não fica parado e tem um destino principal: a
lei obriga os bancos a destinarem 65% ao crédito imobiliário.
Se você quer saber por quanto tempo precisa poupar para atingir certo valor
ou quanto vai ter ao final de determinado período, pode usar a Calculadora do
Cidadão do Banco Central.