Com certeza já ouvimos o questionamento: "o que é mais importante: se é
um grupo ou uma equipe de profissionais?". O esclarecimento está por trás
disso, que são as relações afetivas e emocionais capazes de atingir um todo e
performar relacionamento e resultado, para atingir um propósito que todos estão
buscando e esperando conquistar.
Voltando ao questionamento, chegamos à conclusão que em se tratando de
grupos, pode haver subgrupos, capazes de separar os membros de um determinado
conjunto de pessoas e fazer com que o trabalho esperado não aconteça. Sem falar
nas discórdias, ironias e busca de interesses pessoais. Uma equipe traduz-se em
ação ou esforço simultâneo, cooperando e podendo expressar opiniões,
necessidades ou preferências sem agredir ou desrespeitar qualquer integrante do
coletivo.
Uma característica principal, que fica evidenciado em uma equipe, é o
relacionamento e a soma das partes, que no fim é muito mais do que simplesmente
o desempenho individual, mas sim o processo final de um objetivo. Na maioria das
vezes a própria equipe se surpreende pela performance apresentada e superada,
deixando histórias de sucesso, em que com certeza todos procuram apresentar algo
a mais no ambiente, onde se encontra um cenário favorável e que as vivências se
multiplicam em momentos e circunstâncias de criatividade, de aprendizado e
desafios.
Em uma equipe, diferentemente de grupos, o conhecimento e as habilidades são
evidenciados pelas atitudes, que resulta na competência de cada integrante. E o
mais importante é que a busca dessa competência é diária, proporcionando o
processo de ganha-ganha, em que se beneficia a pessoa, a equipe e a empresa.
Outra questão importante é que em uma equipe, os integrantes aceitam rever
suas posições e as acompanham para desenvolver algo novo ou modificar o que
existe, o que multiplicará a capacidade de reflexão, transformando em
aprendizado, novos conceitos e práticas, desenvolvendo suas habilidades e
aumentando suas competências.
Se analisarmos que equipes ou grupos existem em lugares do nosso convívio
como, por exemplo,em nosso próprio lar, em comunidades, na vizinhança - fica
evidenciado o grau de relacionamento da qual podemos interagir com essas
pessoas. Deve-se ter o cuidado para não fragmentar, causando afastamento de
integrantes com indiferenças ou até mesmo fisicamente, capazes de obstruir o
desenvolvimento e o progresso do grupo - que muito embora busque algum objetivo
comum, o resultado será sempre por momentos difíceis, tensos e com perdas.
É nas empresas que vivenciamos e convivemos com exemplos claros dessa
dissonância, e que quanto maior for o porte da organização, maior será a
possibilidade de não se encontrar equipes, mas, sim, grupos. Isso deixará de
desenvolver pessoas que possam multiplicar o potencial de atuação e interação
nas relações interpessoais.
Quero deixar registrado que em uma companhia podemos encontrar as duas
características de envolvimento - equipe e grupo -, e que isso pode acontecer em
diversos níveis de cargos. O que pensariam vocês se na alta hierarquia for
caracterizado como um grupo e nos demais níveis apresentarem de forma nítida com
equipes?
Como estudo de caso, poderíamos chegar à conclusão de que as pessoas e os
recursos seriam as fontes para a conexão consistente de um relacionamento, capaz
de transformar situações, bem como determinar que o resultado é muito mais
eficaz - caso a equipe se sobressaia em todos os níveis - fazendo as barreiras
serem rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança. Até breve, e
boas conquistas!