Carreira / Emprego - Ataques invejosos
Quem não passou pela experiência de ser alvo de ataques invejosos de colegas
de trabalho? O universo corporativo está repleto de situações em que o sucesso
tem um preço. Por trás dos ternos e terninhos, scarpins e notebooks, há uma
linguagem não verbal semelhante a uma selva. De pedra.
Embora o céu seja imenso, onde todas as estrelas podem brilhar tranquilamente,
ainda tem gente que, ignorando o exemplo das estrelas no céu, pensa em brilhar
quando o outro se apaga. E a verdade é que apaga mesmo. Não há saúde que resista
a bombardeios intensos, freqüentes e velados com a intenção consciente ou
inconsciente de destruir. Pessoas adoecem, perdem o gosto pela empresa, pelo
trabalho, pela vida. Mas, como diz a expressão popular, ninguém chuta cachorro
morto! Então, lembre-se que os ataques costumam acontecer quando seu trabalho
está indo bem, sua carreira está crescendo, seu projeto está dando certo, sua
competência está visível.
Num primeiro momento, você pode ficar triste, decepcionado, acabrunhado,
borocoxô, revoltado, sei lá! Tome um fôlego e não reaja com contra-ataques! Não
desperdice sua energia à toa. Concentre-se nas suas metas e objetivos, pois você
já tem o sinal verde: se as coisas estivessem mal, você estaria recebendo
tapinhas nas costas, e não ataques invejosos! Olhe para frente, siga adiante e
logo estas pessoas estarão bem longe de você. Sim, elas desistem!
Logo elas vão perceber que estão perdendo o tempo que poderiam estar usando para
se construírem. Elas cansam de querer encontrar pêlo em casca de ovo. Seu
trabalho está indo tão bem que os invejosos começam a criticar coisas
insignificantes, ou ainda, começam a criticar seu jeito de andar, de falar, de
rir, porque o trabalho... Ah! Este, não tem o que criticar!
Meu amigo, não perca seu sono, não fique preocupado. Comemore! Você está
incomodando quem quer crescer e não tem criatividade. Saiba administrar seu
sucesso! O atacante do time que faz muitos gols sempre é mais perseguido e
marcado pelo adversário. É triste saber que existem adversários dentro da sua
própria empresa. Não bastam os concorrentes? Isso não deveria acontecer. Mas
acontece. Infelizmente. Com tantos cursos de pós-graduação, MBA, fluência em
línguas estrangeiras, há quem insista em não desenvolver a linguagem emocional.
Há quem insista em trabalhar em grupo, e não em equipe. Há quem tenha a
mediocridade e a pretensão de achar que pode destruir o outro para poder
alavancar sua própria carreira; minimizar as suas competências ou querer
transformá-las em defeitos para não sair da zona de conforto, do comodismo. Há
quem se incomode com o adequado por querer continuar sendo inadequado.
Seja como você é, tenha consciência de onde você quer chegar. Dizem que Albert
Einstein, desconhecendo as regras do século XXI sobre marketing pessoal, andava
sempre com o mesmo paletó. Certo dia, um amigo foi visitá-lo na cidadezinha onde
ele acabara de se instalar. Ao receber o amigo na estação de trem, este observou
que Einstein estava com o famoso paletó. Einstein respondeu: “Não tem
importância, aqui ninguém me conhece”.
Passaram-se alguns anos e o amigo repetiu a visita na mesma cidadezinha. Ao
verificar que Einstein o recebia na estação de trem com o mesmo paletó, falou
energicamente com o amigo, repreendendo-o. Einstein respondeu-lhe: “Não tem
importância, todo mundo aqui me conhece”.
Conselhos, recomendações que trazem críticas veladas no mundo corporativo, nem
sempre são sinceros como os do amigo de Einstein. Então continue com o seu
projeto, embora eu recomende que de vez em quando você troque o paletó!
Referência:
curriculum.com.br
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