Escolher um bom curso de idiomas pode ajudar
em seu crescimento profissional. Confira as dicas
Antes considerada um diferencial, atualmente a fluência em Inglês já é um
pré-requisito para profissionais dos mais diversos cargos e áreas de atuação. O
mundo dos negócios adotou a língua anglo-saxônica para se comunicar, mas outros
idiomas também começam a aparecer com força, como o Espanhol, Mandarim (China),
Alemão e Francês. E eles, sim, podem fazer a diferença.
O domínio de outros idiomas exige que o profissional tome alguns cuidados na
hora de escolher uma escola de línguas, para não ver seu investimento de tempo e
dinheiro ir por água abaixo. No entanto, não adianta ter muita pressa, pois
determinados idiomas exigem um tempo maior de aprendizado. “O mais importante
para o aluno é identificar a sua necessidade e buscar uma escola de idiomas que
possa auxiliá-lo nesse objetivo. Um curso de idiomas deve ser encarado como um
planejamento de vida, contendo prazos, metas, estudo, etc.”, afirmou Graça
Paiva, coordenadora do Corporate, área de atendimento corporativo do
Cel®Lep.
Com 500 empresas francesas instaladas no Brasil, o Francês se torna uma opção
para os profissionais brasileiros. “O Inglês isoladamente não serve para todas
as situações. O importante é você ter o Inglês como língua estrangeira
predominante, mas sempre aliar um outro idioma como complemento a isso. O idioma
Francês propicia uma formação cultural em conjunto com a facilidade de
comunicação em países de língua francesa ou bilíngües, como o Canadá”, disse
Renato Vieira, diretor comercial e de marketing da Aliança Francesa em São
Paulo.
Confira abaixo as principais dicas para escolher uma boa escola
de línguas:
- Consultar outras pessoas que já freqüentam a escola.
- Verificar a reputação da escola no mercado.
- Analisar a relação custo-benefício.
- Verificar a seriedade, a ética e o compromisso da escola em promover o
aprendizado (por exemplo, quanto ao treinamento dos professores).
- Ambiente acolhedor e estimulador: o aluno não deve se sentir como mais
um número de matrícula, mas alguém que será acompanhado e avaliado, e
principalmente estimulado a aprender. Escola e aluno, cada um terá a sua
responsabilidade.
- A escola deve mostrar transparência em relação ao que vai oferecer, seja
quanto à estrutura ou à forma de atuação.
- Classes com grupos pequenos geram mais envolvimento e melhores
resultados.
- O mercado está cada vez mais aberto para empresas estrangeiras. Ter um
outro idioma como Espanhol, Francês, Italiano, Alemão, Japonês, Chinês pode
facilitar na hora da seleção.
- Procurar uma escola de idiomas que trabalhe de acordo com a sua
necessidade e expectativa. Nem sempre os cursos que oferecem grandes
promoções vão dar um retorno significativo, ainda mais se você procura um
rápido aprendizado para se enquadrar no mercado.
- Localização da escola também é um fator a ser considerado. Atualmente,
algumas escolas possuem filiais pelas principais regiões das cidades para
atender a demanda de alunos. Informe-se para descobrir qual delas é de mais
fácil acesso para você.
- A escola deve trabalhar junto ao aluno quanto às expectativas que ele
traz para poder maximizar seu aprendizado e conseguir atingir seus objetivos
com tranqüilidade.
Inglês para entrevistas
Para quem ainda não sabe, existem escolas de idiomas que oferecem
cursos de Inglês para entrevistas. A Melbourne International possui o Job
Search Skills for Interviews, que é um curso voltado para profissionais que
já possuem um conhecimento prévio do idioma e que realizarão uma entrevista de
emprego em Inglês. “Elaboramos o curso de acordo com a área de trabalho do
profissional. Tentamos sempre buscar o máximo de conhecimento possível da área
dele para poder treiná-lo para a entrevista. A pessoa deve ter pelo menos 100
horas de Inglês e o conhecimento básico da estrutura do idioma. No curso ele
aprenderá postura, entonação, pronúncia e outros tópicos”, informou Cristiane
Pessuti, proprietária e professora da Melbourne International.
“Nossa escola é especializada também em outros exames, e isso exige que os
professores dos cursos sejam bem gabaritados. Alguns profissionais da Melbourne
possuem Mestrado em Psicologia voltada à Educação, que une o ensino do idioma
com o lado psicológico, fundamental em uma entrevista de emprego. No Job
Search Skills for Interviews, os professores devem ter uma noção de
processo seletivo, colocação profissional, etc. Trabalhei em uma empresa de
captação de profissionais bilíngües e atuava junto ao RH da empresa. Nos
processos seletivos que realizávamos, percebi que as pessoas sabiam Inglês, mas
não possuíam o conhecimento adequado para uma entrevista. Daí surgiu a idéia de
lançar o curso”, concluiu Cristiane.