Carreira / Emprego - O que você é capaz de fazer para impressionar seu chefe? Veja mais sobre o assunto
Até onde você é capaz de chegar para impressionar seu chefe, em nome da
estabilidade no emprego? Uma pesquisa da Harris Interactive, realizada a pedido
da Randstad USA, revelou que apenas 15% das pessoas estão dispostas a socializar
com o chefe fora do escritório, ao passo que 11% aceitariam fazer favores
pessoais, que nada têm a ver com o trabalho.
A geração Y, que hoje tem entre 18 e 34 anos, é a que mais anseia impressionar
seus chefes, com 80% dando tal resposta. Isso pode ser um reflexo da falta de
experiência e da insegurança. O percentual cai conforme a idade avança - e as
pessoas se tornam mais seguras profissionalmente.
Resultados da pesquisa
Veja na tabela abaixo o que as pessoas estariam dispostas a fazer em nome da
segurança no emprego:
O que você faria para
impressionar o chefe? |
Geração Y (18 a 34 anos) |
Geração X (35 a 44 anos) |
Boomers (45 a 54 anos) |
Maturidade (mais de 55 anos) |
Faria alguma coisa para impressionar o chefe |
80% |
72% |
68% |
62% |
Aceitaria uma responsabilidade extra |
65% |
56% |
50% |
53% |
Trabalharia além do meu horário |
51% |
49% |
46% |
35% |
Ficaria no trabalho até tarde ou chegaria mais cedo |
48% |
40% |
29% |
22% |
Socializaria com meu chefe fora do escritório |
28% |
15% |
6% |
4% |
Faria favores pessoais |
17% |
10% |
5% |
8% |
"As condições mais difíceis da economia podem influenciar profissionais a agir
de forma diferente com o chefe", diz o diretor administrativo da Randstad USA,
Eric Buntin.
A relação com os chefes
Apesar da preocupação crescente das empresas com a liderança, a pesquisa sugere
que ainda há muito a fazer. Os profissionais podem até gostar de seus chefes,
mas apenas metade dos entrevistados para a pesquisa acreditam que eles são
competentes.
Além disso, somente 29% deles enxergam seus chefes como um modelo a ser seguido
e um mentor; outros 19% acreditam que seu chefe é seu maior defensor. O
percentual demonstra a baixa confiança dos subordinados em relação a seus
líderes e menos de um quarto (22%) dizem que se sentem motivados por seus
chefes.
"O desenvolvimento profissional dos subordinados e a moral devem ser sempre
prioridades para empregadores, especialmente em um cenário de queda do
crescimento econômico global, no qual os profissionais devem passar por mais
dificuldades", diz Buntin.
"Um relacionamento saudável entre empregador e empregado é baseado em respeito
mútuo. Isso contribui muito para uma atitude positiva no ambiente de trabalho.
Líderes que conseguem ter uma conexão com seus subordinados criam um ambiente no
qual as pessoas são mais engajadas e produtivas".
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