Carreira / Emprego - Desafio é encontrar "coach" interno
Reconhecer as estruturas formais e informais de poder é fundamental para
saber o que aproveitar de cada situação. Essa é a opinião de Helena Coelho,
consultora da Career Center, para valorizar o próprio trabalho. "De que adianta
empolgar só a torcida? O executivo tem de conviver com a equipe e observar quem
é quem", recomenda.
A IBM incentiva o papel do mentor, uma espécie de treinador responsável por
orientar, participar de avaliações periódicas e dar o retorno da performance ao
executivo. Para os funcionários de nível gerencial, o programa de mentorização
já é uma atividade formal e acontece mensalmente. Para os demais empregados, a
adesão é facultativa.
Já na Avaya Telefonia, há um processo obrigatório de "coaching" entre todo
funcionário e seu superior imediato. O objetivo é facilitar a aprendizagem e
garantir que o empregado alcance as metas estabelecidas. "Eu acredito que essa
seja a única maneira de estabelecer confiança entre subordinado e chefe", diz
Aurélio di Pietro, diretor de RH da empresa.
Na ACS, empresa de telemarketing, o "coach" leva o nome de "padrinho" e tem como
missão unir supervisores e diretores, separados por dois níveis hierárquicos. "O
contato acelera o amadurecimento profissional e se torna um fator de retenção do
funcionário", diz Olivar Rodrigues, especialista em Talentos Humanos.
"Muita gente não sabe localizar quem tem o poder de decisão na empresa e acaba
se associando a pessoas erradas. É preciso identificar aquelas que podem dar
suporte à sua carreira, que nem sempre estão em cargos de chefia", alerta Marcos
Baumgartner.
Referência:
Folha de São Paulo
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