De acordo com um estudo realizado pelo JP Morgan Chase, apenas 13% das
pessoas que detinham certo patrimônio continuaram com ele nos últimos 25 anos,
sendo que as outras o perderam.
As informações foram dadas pelo especialista em Finanças, Marcos Puglisi de
Assumpção, durante a 5ª Edição da Expo Money São Paulo, ocorrida entre os dias
26 e 29 de setembro.
Por que é difícil mantê-lo
Conforme explicou Assumpção, é muito difícil manter um patrimônio familiar
por diversas gerações. O que geralmente ocorre é a máxima "avô rico, filho nobre
e neto pobre".
Isso porque as pessoas costumam gastar demais, sobretudo os herdeiros, que não
lutaram para construir aquele patrimônio. Por isso, é fundamental educar seus
filhos financeiramente.
Além disso, podem ocorrer falhas na diversificação dos investimentos, por parte
do formador do patrimônio ou dos herdeiros, causando prejuízos muitas vezes
irreversíveis.
Planeje
Mesmo que o patrimônio acumulado seja pequeno, é imprescindível planejar sua
proteção e divisão posterior. Isso evita futuras brigas judiciais entre os
herdeiros.
Para tanto, basta fazer um testamento ou documento doando determinado item de
seu patrimônio para esta ou aquela pessoa. Lembre-se de que isso deve ser feito
com antecedência, por mais distante que a sucessão possa parecer.
Ainda segundo o especialista, quem está planejando proteger o patrimônio não
pode se esquecer de calcular o impacto tributário sobre as escolhas e de
respeitar a legislação sucessória.