Assim como acontece com o corpo, quem quer viver tranqüilamente não deve
deixar de prestar atenção nas finanças nunca. Conforme explica Eliana Bussinger,
mestre em economia, todas as escolhas que fazemos refletem em algum momento em
nossas vidas.
Ao comer muito e/ou de maneira incorreta, por exemplo, aumentamos os riscos de
adquirir doenças cardiovasculares. Já ao gastar desnecessariamente, corremos o
risco de ter de passar uma velhice apertada, morando de aluguel etc.
Vigilância sempre
Durante palestra na 5ª Edição da Expo Money São Paulo, na última
quarta-feira (26), Eliana mostrou alguns pontos que devem ser lembrados sempre
por quem quer se tornar um vigilante do bolso:
• Palpites e modismos: cuidado com os "conselhos" de amigos e parentes
sobre como gastar ou investir seu dinheiro. Lembre-se de que cada pessoa é única
e que suas decisões também devem ser assim. O mesmo vale para aquele
investimento da moda, a que todo o mundo está recorrendo.
• Manutenção permanente: para ter as contas em dia e conseguir formar um
certo patrimônio, é fundamental nunca se descuidar da planilha de orçamento e
acompanhar os investimentos, sem achar que o ponto ideal já chegou.
• Compulsões e impulsos: antes de comprar alguma coisa, pense se
realmente precisa dela e se o preço está bom. Lembre-se ainda de nunca utilizar
o limite do cartão ou cheque especial se não puder pagar depois. Resista às
tentações e avalie os prós e contras, antes de tomar atitudes que mexerão com
suas finanças.
• Milagres não existem: assim como não existe uma fórmula mágica para
emagrecer de um dia para o outro, não é possível ficar rico sem trabalhar, gerir
bem suas contas e economizar, a menos que você ganhe na loteria ou receba uma
herança milionária, o que raramente ocorre.
• Procrastinação: abandone o velho hábito de deixar o regime para segunda
ou a poupança para o próximo mês. Quanto mais tempo você levar para tomar uma
atitude, mais tempo vai demorar para colher os frutos.
• Planejamento: para conquistar um processo integral e contínuo, saia de
um comportamento de nunca planejar, de fazê-lo ocasionalmente ou de planejar
apenas uma coisa de cada vez, sem pensar no todo.