Negócios / Empreendedorismo - E-mail: ferramenta é eficiente, mas não substitui contato pessoal
A rotina é natural: você chega no escritório e abre seus e-mails para
verificar se há alguma nova pendência, solicitação/reclamação do cliente ou
pedido do seu chefe.
Entretanto, ao abrir a mensagem, seu coordenador lhe envia um pedido, que você,
com vários problemas pessoais, já leva ao pé-da-letra como tremenda bronca.
Pronto! Está armada a primeira confusão do seu dia que, com uma boa conversa,
poderia ser evitada!
Não se acomode com os e-mails
A oportunidade de mandar e receber mensagens com tanta praticidade vicia, não há
a menor dúvida.
Porém, independente da sua área de atuação, é preciso manter a sensibilidade
apurada para perceber em que momentos você deve usá-lo, e quando é melhor partir
para o "olho no olho".
Existem situações em que o contato direto é extremamente necessário, onde o
envio de e-mails pode só atrapalhar: dependendo da situação, críticas a um
funcionário, opiniões sobre determinado assunto e esclarecimentos de dúvidas,
por exemplo, devem ser transmitidos pessoalmente.
Olho no olho
É claro que, para tudo, existe bom senso. Não é necessário visitar o seu cliente
toda semana, ou ligar para ele todas as manhãs. Trata-se, sim, de conhecê-lo
melhor e perceber quando algo poderá deixar margem de dúvida, caprichando então
no contato!
Nestas situações, apele para a conversa direta. O mesmo acontece em sua equipe:
salvo pela falta de tempo ou divergência entre turnos de trabalho, opte pelo
comunicado pessoal: seu funcionário poderá perceber melhor a importância do
assunto, sentindo o seu tom de voz e a sua fisionomia. Experimente!
Negociação
No caso de negociações comerciais, busque o contato pessoal, mas formalize as
decisões por e-mail. Desta forma poderá ter tudo documentado, com a
possibilidade de consultar e esclarecer dúvidas sempre que necessário.
Atenção ao tom: é muito comum as pessoas apresentarem com menos restrições e
formalidade os assuntos por e-mail do que pessoalmente. Portanto, muito cuidado
para não escrever mais do que deve!
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