Apesar de você elaborar uma planilha de orçamento, evitar gastos por impulso
e tentar manter suas contas a salvo, não foi possível evitar as terríveis
dívidas. Isso por conta de imprevistos e situações de emergência que despenderam
dinheiro.
Agora, não adianta nada chorar sobre o leite derramado. O mais sensato a se
fazer, neste momento, é replanejar as contas e encontrar a melhor maneira de
quitá-las.
Cheque especial
Uma das primeiras idéias que as pessoas têm para quitar as dívidas é utilizar o
limite do cheque especial. No entanto, como os juros cobrados são muito altos
(em torno de 8,29% ao mês), é preciso pensar muito bem antes de optar por este
caminho.
O ideal mesmo é não usar esta opção ou, então, fazê-lo por apenas alguns dias.
Alguns bancos inclusive não cobram juros, caso o cliente devolva o dinheiro em
pouco tempo.
O mais importante para quem utiliza o cheque especial com freqüência é saber que
o dinheiro não faz parte da sua renda e que, ao final de um certo período, você
terá de pagar a quantia que pegou mais os juros sobre ela.
Empréstimos
Quem achar melhor lançar mão dos empréstimos pessoais para quitar as dívidas
deve pesquisar bastante para achar a melhor taxa de juros. Em média, os bancos
costumam cobrar 5,37% ao mês, o que já é bem menos que o cheque especial.
Mas, para não perder dinheiro, é preciso observar se as instituições cobram
outras taxas, como a de abertura de crédito. Também é necessário verificar se a
parcela mensal poderá ser paga sem sufoco, para que você não crie novas dívidas.
Uma das melhores opções são os empréstimos consignados que, por terem as
parcelas descontadas diretamente do salário das pessoas, possuem taxas de juros
bem menores. No entanto, é preciso estar ciente de que as instituições não podem
reter mais do que 30% dos ganhos mensais.