Motivação - Dinheiro e felicidade: vida social interfere mais na felicidade do que salário
Qual é o preço da felicidade? Dinheiro e felicidade andam juntos? As duas
perguntas são freqüentemente discutidas por pesquisadores, e chegar à uma
conclusão definitiva nem sempre é uma tarefa fácil.
Em estudo recente realizado pelo Instituto de Educação, da Universidade de
Londres, pesquisadores concluíram que o grau de felicidade de uma pessoa pode
estar mais ligado à sua vida social do que aos seus rendimentos mensais.
Receita do sucesso: amigos todos os dias
De acordo com o estudo, amizades são mais importantes do que dinheiro, quando o
assunto é felicidade.
Dados apontam que pessoas com salário em torno de R$ 3.300,00 por mês, mas que
vêem seus amigos quase todos os dias, são tão felizes quanto as que ganham mais
de R$ 30 mil e nunca, ou quase nunca, encontram seus amigos.
Segundo cálculos do estudo, aumentar o contato com amigos e parentes de uma a
duas vezes por mês para quase todos os dias traz tanta felicidade quanto receber
um bom aumento de salário.
"Os resultados mostram que fatores não-econômicos, como ter uma vida social
ativa, podem fazer uma grande diferença na felicidade", afirma o autor do
estudo, Dr. Nattavudh Powdthavee.
Para ele, a explicação é que as atividades sociais requerem a atenção no momento
em que são vivenciadas e, por isso, deixam a sensação de prazer mais tempo na
memória.
O preço da felicidade
Ter sucesso profissional , um bom salário no mês e ótimas perspectivas para o
futuro são itens que compõem o sonho da grande maioria da população. No entanto,
segundo o estudo britânica, alguns fatores devem ser levados em consideração
antes de fazer da busca pelo melhor salário o único objetivo da vida.
"As pessoas estão cada vez mais se dedicando ao trabalho. Se isso as ajuda a ter
melhores salários, também leva à deterioração de laços sociais e familiares, que
são muito mais importantes para o seu bem-estar", conclui Powdthavee.
Referência:
clientesa.com.br
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