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Franquia / Franchising - Vantagens e desvantagens do sistema 

Data: 30/05/2007

 
 
VANTAGENS

Para Franqueador

Expansão veloz
O Franchising permite que o franqueador aumente sua base de atuação em ritmo muito mais veloz do que lhe seria possível se dependesse apenas de seus recursos próprios para instalar, operar e gerir novas unidades.
Isso porque, primeiramente, permite que o franqueador faça uso daquilo que os americanos chamam de O.P.M. ("other people's money"), ou seja, o dinheiro dos outros, já que os franqueados é que irão bancar os custos e despesas relacionados à implantação, operação e gestão das respectivas unidades. Depois, porque reduz a necessidade de encontrar e contratar gerentes que sejam capazes de administrar essas novas unidades, que serão geridas pelos próprios franqueados, ou por pessoas indicadas e contratadas por estes.

Mais eficiência
A operação e a administração das unidades franqueadas ficam a cargo de seus próprios franqueados.
O franqueado é o maior interessado no sucesso da franquia, pois os resultados de sua unidade são revertidos quase que integralmente para ele. Com isso, ele se dedica mais ao negócio, podendo estar mais próximo a seus funcionários, supervisionando a qualidade do atendimento prestado e o nível de vendas de sua unidade.
Consegue-se, desta forma, obter um ganho de eficiência para a rede como um todo, em virtude da presença constante do dono em cada franquia.

Estrutura central reduzida
Uma estrutura pequena, formada por uns poucos profissionais de bom nível, pode criar, implantar e coordenar uma rede de porte razoável e, dessa forma, gerar bons lucros para os acionistas ou sócios da empresa franqueadora, que não precisarão envolver-se no dia-a-dia de cada unidade, nem arriscar um grande volume de capital.

Feedback
A partir de um certo ponto, na existência de uma operação de Franchising, é comum que o know-how passe a transitar numa via de duas mãos.
Ou seja: se, no início, é provável que o franqueador seja apenas um fornecedor de tecnologia, a partir de um certo momento, quando seus franqueados mais antigos já se encontram em estágio mais maduro da evolução das respectivas unidades, o franqueador passa também a absorver o know-how desenvolvido ou aperfeiçoado por estes.
É sempre bom lembrar que o maior sucesso de vendas do McDonald's, talvez a franquia mais conhecida do mundo, é o Big Mac, um sanduíche que foi criado por um de seus franqueados, Jim Delligatti.

Ingresso em novos mercados
O franqueador pode, através do Franchising, ingressar em mercados nos quais dificilmente entraria se dependesse de seus recursos próprios, sejam financeiros ou humanos. Para isso, conta com a presença física do franqueado. E com o conhecimento que cada um tem dos hábitos e da cultura da região onde vive e trabalha.

Canal diferenciado para seus produtos/serviços
Uma marca, ao ser comercializada através dos canais de distribuição normais, corre o risco de se tornar mais uma entre várias outras numa prateleira. Ao estabelecer uma rede de franquias, o produtor tem a oportunidade de criar um ambiente propício para a comercialização do produto, destacando-o frente à concorrência.

Fortalecimento da marca
Numa operação de Franchising bem estruturada, os produtos e/ou serviços comercializados na rede chegam ao consumidor (ou o consumidor chega a eles) envolvidos pelo "clima" que o franqueador considera mais adequado para estimular seu consumo e realçar suas qualidades e, portanto, a imagem institucional da marca.
Além disso, com a expansão da rede, a marca torna-se mais familiar ao consumidor.

Menos riscos trabalhistas
Tendo em vista que cada franqueado é, em princípio, econômica e juridicamente autônomo e independente do franqueador, é a ele, franqueado, que cabe a responsabilidade pelo pagamento dos salários e encargos e pelo cumprimento de todas as obrigações concernentes aos funcionários que trabalham em sua franquia.



Para o Franqueado

Maior garantia de sucesso
Numa operação de Franchising estruturada corretamente, o franqueado adquire o conhecimento necessário à instalação, operação e gestão de um negócio cujo "modelo" já foi testado e comprovado na prática.
Um bom franqueador, que seja ético, sério e profissional e que não queira colocar em risco a sua marca, terá testado exaustivamente, em uma ou mais unidades-piloto (instaladas, operadas e geridas pelo próprio franqueador e não por um "franqueado-cobaia"), o "conceito" de negócio que o franqueado será autorizado a reproduzir.
Este é um dos motivos pelos quais a probabilidade de sucesso de uma franquia é maior que de um negócio independente.

Marca conhecida
Muitas vezes, a marca do franqueador já é bastante conhecida do público consumidor. Ou, graças aos esforços cooperados de todos os integrantes da rede, tem melhores chances de se tornar mais conhecida do que uma marca nova que esteja na fachada de um único negócio que o empreendedor precisa desenvolver do zero.

Facilidade na instalação
Um bom franqueador, que esteja preparado de verdade para cumprir seu papel, preocupa-se em oferecer a seus franqueados toda uma série de benefícios e serviços que facilitam a implantação e o início da operação, especialmente no que se refere a:
Assessoria na escolha do ponto
Projeto para a instalação da unidade
Assessoria na aquisição dos materiais, instalações, estoques e insumos
Treinamento e orientação quanto a práticas administrativas e comerciais
Outros aspectos do negócio determinantes para o sucesso do mesmo
Propaganda e marketing cooperados

Muitos franqueadores organizam e coordenam Fundos Cooperativos de Propaganda e Marketing das respectivas redes, ou se utilizam de outros mecanismos semelhantes, que permitem utilizar englobadamente (e, portanto, de maneira muito mais eficaz) as quantias que os franqueados destinam à divulgação da marca e/ou dos seus produtos/serviços.

Desenvolvimento Contínuo
Os franqueadores mais bem-estruturados têm condições de coletar informações e sugestões de cada um dos integrantes da rede para, em seguida, processá-las e repassá-las aos demais. Além disso, os próprios franqueados de cada rede costumam manter contato entre si para a troca de idéias e experiências com relação aos mais diversos aspectos do negócio.
Aliás, vários franqueados afirmam que, depois de algum tempo nessa condição, quando já absorveram do franqueador as informações e os conhecimentos mais importantes que o mesmo tinha a lhes oferecer, a melhor coisa que a franquia lhes traz é, precisamente, a possibilidade de manter um permanente intercâmbio com os demais integrantes da rede, o que garante que cada um aprenda com os demais e que todos trabalhem juntos para o bem e o sucesso da rede como um todo.

Maior poder de negociação
Um indivíduo, ao adquirir uma franquia, passa a obter um poder de negociação próprio de uma rede com inúmeras unidades, o que seria impossível se ele estivesse sozinho.
Devido ao tamanho da rede e à sua perspectiva de crescimento, o franqueado consegue ter acesso a preços reduzidos e condições de pagamento (e, em alguns casos, de entrega também) mais facilitadas e, inclusive, junto a alguns fornecedores com os quais jamais conseguiria fechar uma negociação por conta própria.

Desenvolvimento de novos métodos e produtos
Um bom franqueador se preocupa com a pesquisa e o desenvolvimento constante de novos serviços, produtos, métodos e sistemas para sua rede de franquias.
Um franqueador que se preze estará permanentemente estudando a concorrência, procurando por novas idéias, firmando novas parcerias, fazendo projeções para o futuro, acompanhando as variações demográficas do mercado e criando novos produtos e serviços para que os franqueados possam manter um bom nível de vendas.

DESVANTAGENS

Para Franqueador

Perda de controle sobre os pontos de venda
Evidentemente, uma empresa que distribua seus produtos/serviços através de uma rede de unidades próprias, ou filiais, operadas e geridas por funcionários seus, provavelmente terá maior controle sobre o que se passa em cada um desses pontos de vendas. Afinal, os empregados que "tocam" essas unidades, sejam eles gerentes ou tenham que cargo tiverem, estão sujeitos a cumprir ordens e podem até mesmo ser sumariamente despedidos, com ou sem justa causa, se não desempenharem seu papel de acordo com a vontade do patrão.
Já um franqueado não é um empregado do franqueador. É um parceiro, um empreendedor, um dono. Alguém que investe seu tempo, seu dinheiro e seu esforço naquela franquia. Alguém que, pela própria natureza do Franchising, tem uma autonomia bem maior que a de um empregado.

Divisão da receita
É comum que as unidades próprias do franqueador (cujo lucro reverte integralmente em seu benefício) gerem, para ele, uma lucratividade superior àquela que resulta das franquias (das quais recebe apenas os royalties e não o lucro integral por elas gerado).
Contudo, se levarmos em consideração o risco financeiro infinitamente menor que as franquias representam para o franqueador, quando comparadas às suas unidades próprias, verificaremos que, na maioria dos casos, o retorno que as franquias proporcionam ao franqueador, sobre o capital por ele investido para formatar sua operação de franchising, costuma ser bastante compensador a médio e longo prazos.

Retorno a prazos mais longos
Para realizar um bom trabalho no planejamento e na formatação de uma operação de Franchising, o franqueador deverá realizar investimentos que somente serão amortizados a partir do momento em que um determinado número de franquias estiver em funcionamento, gerando royalties e outras verbas.
É evidente que, se a empresa, em lugar de investir na estruturação de uma operação de Franchising, utilizar os recursos a tanto necessários para implantar um ou dois pontos de vendas próprios, é bem provável que o retorno sobre o capital investido acabe ocorrendo bem mais rápido.
Contudo, é também evidente que, nessa hipótese, a expansão da rede dessa empresa se limitaria a esses dois, ou quantos sejam, novos pontos próprios, enquanto que, se o dinheiro fosse investido na estruturação correta de uma operação de Franchising, poderia facilmente chegar a inúmeros pontos. Portanto, a relação custo-benefício, mais uma vez, seria favorável ao Franchising (como, no geral, costuma ser).

Possibilidades de disputa com os franqueados
Com o passar do tempo, na medida em que o franqueado vai aprendendo mais e mais a respeito do próprio negócio e vai ganhando mais confiança em si mesmo, pode passar a se perguntar: mas para quê, afinal, eu preciso desse franqueador, se já sei mais do que ele?
É uma fase crítica, onde a possibilidade de conflito é latente. Principalmente se houver falhas da parte do franqueador no que se refere à seleção dos integrantes da rede e ao apoio e suporte aos mesmos.
Os riscos de conflito se agravam na medida em que o franqueador não estiver adequadamente preparado para lidar com eles e para transformar a "energia" que os mesmos envolvem em algo positivo, através de mecanismos especificamente desenvolvidos para tanto.

Risco vinculado a atuação dos franqueados
Ao conceder franquias permitir a atuação de terceiros (franqueados) dentro da rede, o franqueador expõe a rede à performance de cada franqueado. Uma única unidade que atuar fora dos padrões pode comprometer a imagem da marca e, portanto, a rede como um todo. Daí a importância do franqueador desenvolver técnicas e ferramentas de acompanhamento dos franqueados em complementação ao suporte prestado.

Para o Franqueado

Riscos inerentes à má escolha do franqueador
Há inúmeros riscos que podem resultar de uma escolha mal feita, no que tange ao franqueador a quem o franqueado se vincula. Há franqueadores que nem chegam a se dar conta de que, ao iniciarem a concessão de franquias, estão ingressando num novo ramo de negócios. Ou seja: nem sabem o que significa ser um franqueador.
Conceder franquias é muito diferente de vender ou ministrar cursos de inglês, comercializar livros, roupas ou sapatos, prestar serviços gráficos, servir refeições, etc. Afinal, a franquia é "um produto" em si mesma. Um produto novo, que muitos franqueadores não percebem como tal, daí resultando uma série de problemas para seus franqueados.

Menos liberdade de ação
No geral, pela sua própria essência, uma boa operação de Franchising implica num mínimo de padronização. O sucesso da rede depende das semelhanças entre as unidades que a compõem. Isso significa que um franqueado geralmente está sujeito a mais limitações do que estaria como dono de um negócio independente.

Risco vinculado à performance do franqueador
Se o franqueador falhar no desenvolvimento de um método, de um sistema, de um produto, de uma campanha publicitária, etc., o franqueado acabará sofrendo as conseqüências.

Risco vinculado à imagem da marca
Qualquer fato (ou boato) que afete a imagem da marca pode afetar (e muitas vezes tem afetado) os negócios de cada uma das franquias.

Limitações à venda do negócio
A seleção correta do franqueado é um dos fatores mais delicados e mais importantes para o sucesso de uma operação de Franchising. Sendo assim, é comum que o Contrato de Franquia contenha limitações à transferência, pelo franqueado, dos direitos e obrigações que lhe resultam desse mesmo contrato.
Para que o franqueado venda ou transfira sua franquia, é normal a exigência de autorização expressa e por escrito do franqueador, que se reserva o direito de aprovar, ou não, o pretendente à aquisição. Essa é uma precaução para que o franqueador possa se certificar de que o candidato à franquia tenha o perfil adequado para fazer do negócio um sucesso.

Limitações na escolha de produtos e de fornecedores
É bem comum que os contratos de franquia estabeleçam, para o franqueado, a obrigação de adquirir certos insumos, serviços, etc., apenas de fornecedores licenciados pelo franqueador, ou, ao menos, que observem determinados padrões e determinadas especificações ditados pelo franqueador.

 



 
Referência: franquia.com
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