Uma crise financeira pessoal tem vários efeitos sobre a vida de um cidadão:
depressão, ansiedade, auto-estima baixa. Esses sintomas podem se agravar porque
nem sempre é possível atacar o problema justamente quando o lado psicológico
está abalado. Resolver uma crise financeira pessoal implica em mudar de vida e
tomar decisões muito importantes num momento delicado. Pode ser cortar o lazer
da família, deixar a viagem de férias de lado. Para não chegar a esse estado os
especialistas recomendam: prevenção ainda é o melhor remédio.
Veja algumas dicas para fugir da uma crise financeira:
Tenha e respeite um orçamento de renda e despesas.
Não se endivide até o limite de seu orçamento. Recomenda-se que apenas 20% de
sua renda seja destinada a dívidas.
Corte o endividamento crescente.
Nunca se financie a juros altos.
Mantenha um fundo de reserva para cobrir despesas não previstas no orçamento.
Crie um plano para lidar com a crise.
Basicamente, para sair de uma crise financeira uma pessoa deve agir como uma
empresa ou um país: cortar gastos e aumentar a renda. São decisões difíceis de
tomar porque podem significar menos almoços ou jantares fora de casa ou deixar o
segundo carro na garagem. É por isso que muitas vezes a crise pessoal atinge
proporções tão gigantescas. O ponto fundamental para solucionar uma crise é
tomar as decisões certas sem adiá-las por muito tempo.
Aqui um roteiro para analisar e sua crise financeira e tomar as decisões
certas para sair dela:
Quais são meus problemas financeiros e que desdobramentos eles vão me trazer em
breve?
Se tudo correr bem como ficam minhas contas?
Se tudo der errado como ficam minhas contas?
Qual é minha renda?
Como deve se comportar minha renda no futuro (vai crescer, vai diminuir). Não
considere aqui situações imprevisíveis.
Quanto gasto por mês?
Quanto pago de juros por mês em minhas dívidas?
Ao responder essas perguntas você terá em mãos seu orçamento pessoal de caixa.
Com isso você consegue saber onde seu orçamento está desequilibrado. Qual a
solução ideal para seu caso? Uma alternativa é vender o segundo carro da família
ou trocar o veículo principal por um mais barato para ter uma sobra de caixa e
abater parte da dívida. Ou, numa atitude mais radical, vendê-lo e usar o
transporte coletivo.
O ideal é estabelecer uma meta: cortar 10% dos gastos e trabalhar em torno dela.
Outra medida importante é reduzir suas despesas com juros. Vá negociar com o
gerente do banco os juros do seu cheque especial, alongue o prazo de pagamento
de uma prestação. No passado, uma das soluções era pedir um aumento de salário
ao chefe. Como isso é mais complicado atualmente, tentar um trabalho temporário,
que permita uma entrada rápida de dinheiro, pode ajudar.
Algumas sugestões: vendas, consultoria, intermediação de serviços, marketing de
rede, trabalho em feiras ou eventos, tradução, aulas particulares, digitação,
redação de textos.