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Poupança (conceito macroeconômico)

A poupança, em economia, é a parte da renda da população que não é gasta com consumo. Essa parcela, quando depositada em instituições financeiras, é emprestada às empresas, que a investem (ver investimento), ou ao governo, que a utiliza para cobrir eventuais déficits nas contas públicas. O país também pode receber poupança externa, de outros países, para complementar seus investimentos, quando a poupança interna é menor que a necessária. Quanto mais é poupado num país, supondo-se um governo com as contas equilibradas, mais recursos estarão disponíveis para o investimento. Conseqüentemente, maior será o crescimento econômico. O Brasil é um país cuja população tende a poupar pouco. A poupança interna brasileira está em torno de 16% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de tudo o que é produzido no país), dados de 2000. No Japão, como contraponto, a poupança interna é alta, estando próxima de 30%. A proporção entre consumo e renda pode variar numa economia conforme as expectativas dos cidadãos. Se a expectativa é de uma economia em crescimento, sem risco para o emprego, a tendência é que as pessoas consumam mais. Mas se a economia está em recessão, com desemprego crescente, a tendência é contrária e as pessoas ficam mais propensas a poupar.

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Abaixo colocamos mais alguns ítens do glossário: