Moeda fiduciária
Papel-moeda parcialmente lastreado por outro. Sua origem remonta aos depósitos em ouro efetuados junto aos ourives, os precursores dos bancos. De início, os recibos dos depósitos correspondiam exatamente à quantidade de ouro mantida nos cofres. Mas, ao observarem que esses recibos circulavam, passando por muitas mãos, e demoravam certo tempo para ser esgotados, os ourives e posteriormente os banqueiros, passaram a emitir por sua conta recibos em maior quantidade que os depósitos de ouro recebidos em seus cofres; o valor desses recibos, ou as moedas de papel, dependia da confiança (fiducia, em latim) que merecia o banco emissor. A circulação da moeda fiduciária nos países que conservaram o lastro-ouro até os anos 60 deste século era, em média, 30% a 40% superior às reservas do metal depositado, embora as autoridades monetárias desses países em determinados momentos ultrapassem tais limites.
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