Finanças pessoais - O que é mais divertido: guardar ou gastar?
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que 40% dos americanos
acham mais divertido poupar dinheiro, contra 22% que disseram ficar mais
felizes, gastando. Já os 38% restantes ficaram no meio-termo e afirmaram que
ficam felizes quando gastam um pouco e guardam outro pouco.
Não há uma pesquisa deste tipo no Brasil, mas, segundo as autoras do livro
"Meninas normais vão ao shopping e meninas iradas vão à Bolsa", Mara Luquet e
Andrea Assef, a situação no País deve ser um pouco diferente. Elas afirmam que
muitos brasileiros consideram que gastar dinheiro é uma delícia, alertando que o
dinheiro gasto hoje pode ser o que fará falta amanhã.
As autoras afirmam que o consumo pode e deve ser feito, mas na hora certa!
Contraindo dívidas
De acordo com o livro, os analistas de mercado concordam que, ao deixar de
contrair uma dívida, você estará fazendo um ótimo investimento, já que a taxa
básica no Brasil é alta e faz com que o consumidor, no final das parcelas, tenha
pagado até 100% a mais pelo bem adquirido.
Pesquisas mostram um dado curioso: grande parte dos endividamentos brasileiros
são feitos em nome da honra, ou seja, os casos mais crônicos de endividamento
não ocorrem por consumos compulsivos e, sim, por pessoas que pegam empréstimos
para pagar dívidas anteriores em dia e evitar ficar com o nome sujo no mercado,
o que para os brasileiros é sinal de desonra.
Para quem está tentando restabelecer a saúde financeira, as autoras afirmam que
- apesar de desagradável - ter o nome sujo pode ser benéfico, porque impede
novas operações de crédito, já que, ao gerar dívidas em cima de dívidas, a
pessoa pode não conseguir pagar tudo e entrar em um círculo vicioso sem fim.
Pague as dívidas
Para os que estão endividados, segue a dica: descubra quanto do salário é
necessário para viver. Corte os supérfluos e, com o que sobrar, pague as
dívidas.
Faça uma relação de todos os financiamentos nos quais você está envolvido e
priorize os mais caros.
Tentar renegociar com bancos, financeiras e cartão de crédito também é uma boa
opção, já que estas empresas costumam aplicar multas pesadas em clientes
inadimplentes, mas dão bons descontos em uma renegociação.
Contrair novas dívidas para sair do sufoco é o pior caminho. Fuja dele!
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