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Investimentos / Fundos - Tesouro Direto: conheça a modalidade com melhor retorno real em 10 anos 

Data: 07/03/2011

 
 

O Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas, pode ser uma boa opção para os investidores que querem aproveitar o bom momento da renda fixa, devido às perspectivas para o aumento dos juros, e ainda garantir rendimentos acima da inflação sem se expor aos riscos da renda variável.

Além da segurança proporcionada pela renda fixa, o Tesouro também se mostrou uma opção bastante rentável nos últimos anos. Segundo levantamento divulgado pelo instituto Assaf, o Tesouro Direto foi o investimento que mais rendeu nos últimos 10 anos, ganhando inclusive da Bolsa de Valores. Quem aplicou nesse tipo de investimento em 2001 e não retirou até o fim do ano passado, obteve rendimento real de 164,6%, enquanto o Ibovespa valorizou 139,3% no mesmo período.

Para o coordenador do estudo, Fabiano Guasti, apesar do investimento em títulos públicos estar começando a se popularizar, o investidor ainda utiliza muito pouco o Tesouro Direto.

“Aos poucos, o brasileiro aprendeu a lidar com o real, aprendeu a lidar com a inflação relativamente baixa. Assim, ele viu que as sobras eventuais de recursos podem ser usadas em investimentos no mercado. Os produtos financeiros à disposição estão ficando cada vez mais modernos, cada vez mais complexos e estão começando a se popularizar agora, como o Tesouro Direto”, afirma.

Longo prazo
Para ele, o Tesouro é uma boa opção para os investidores mais conservadores, que estão apostando no longo prazo. “É ideal para os que não gostam de correr muitos riscos e que querem uma rentabilidade um pouco maior do que a caderneta de poupança”, acredita.

Segundo o gerente do INI (Instituto Nacional de Investidores), Paulo Portinho, uma das maiores vantagens de investir em tesouro direto ao invés de fundos de renda fixa é escapar das taxas de administração cobradas pelos fundos.

“Existem fundos com taxas de administração de 1,5% ou 2% ao mês. Por isso, o tesouro direto é uma boa opção para quem quer operar com renda fixa sem precisar passar por um fundo de investimento, já que as taxas são bem menores do que aquelas cobradas pelos bancos”, diz Portinho.

Segundo o profissional, apesar de não ser difícil de operar, o tesouro direto demanda um pouco mais de atenção e de noções de investimento por parte do investidor. “A pessoa não pode ser completamente leiga. Existem algumas características, como diferença entre títulos pós e pré-fixados, que são importantes que o investidor conheça”, afirma.

Pré e pós-fixado
Os títulos pré-fixados possuem remuneração determinada no momento da aplicação. Ou seja, o investidor fica sabendo na hora o quanto receberá dentro de um ano. Mas isso só vale se a aplicação for mantida pelo prazo determinado no contrato, caso contrário, a rentabilidade pode ser alterada.

Já com os pós-fixados, você só fica sabendo o quanto irá receber no final da aplicação, já que o rendimento é determinado pela variação de um índice (geralmente um referencial de inflação ou a taxa Selic) mais uma taxa de juros determinada no início.

O que são títulos públicos
Os títulos públicos são ativos de renda fixa, que possuem a finalidade de captar recursos para o financiamento da dívida pública e para financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infraestrutura.

No caso do Tesouro Direto, o investidor pode comprar diretamente os títulos que desejar, a partir de R$ 100, através do site do Tesouro, com redução do custo de intermediação.

Principais títulos disponíveis para compra*

• LTN - Letra do Tesouro Nacional - Título com rentabilidade definida (taxa pré-fixada) no momento da compra. O pagamento é único e feito na data de vencimento do título ou de seu resgate;

• LFT - Letra Financeira do Tesouro - Título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, taxa Selic). O pagamento é único e feito na data de vencimento do título ou de seu resgate;

• NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, série B - Título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento de cupom de juros é realizado semestralmente e o valor do título é pago na data de seu vencimento ou de seu resgate;

• NTN-B Principal - Título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento é único e feito na data de vencimento;

• NTN-F - Nota do Tesouro Nacional, série F - Título com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento de cupom de juros é realizado semestralmente e o valor do título é pago na data de seu vencimento ou de seu resgate.

*Fonte: site do Tesouro Direto



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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